Vamos direto ao ponto: com o ritmo da inflação no Brasil desde o Plano Real, um milhão de reais hoje possui o mesmo poder de compra de R$137 mi em 1994. Traduzindo: aquele conforto que o primeiro milhão prometia já ficou pra trás.

Não é segredo que muitos brasileiros sonham com o primeiro milhão. Afinal, é um montante considerável, que pode trazer certo conforto imediáto. Mas, se não for bem administrado, o sonho pode virar apenas um cochilinho.

O que aconteceu com o dinheiro?

Desde 1994, o real perdeu mais de 87% do seu valor, segundo dados do índice de preços que medem a inflação acumulada no período. Isso significa que para gastar R$ 100 daquele ano, precisamos de mais de R$ 1.000 hoje. Com isso, não basta ter milhões, é preciso saber como protegê-los.

O custo de vida do brasileiro aumentou drasticamente nos últimos anos. Hoje, para viver com luxo e conforto, levando em conta as contas básicas desde mercado e contas da casa, até o aluguel, plano de saúde e transporte, você precisaria de uma renda mensal de cerca de R$20.000. E pode até pensar, “mas eu não preciso de tanto luxo”.

Porém, hoje, o piso nacional é R$ 1.518, mas parte dos economistas defende que seu valor deveria superar os R$ 7 mil para atender às despesas mínimas de uma família, levando em conta o custo de vida e o da cesta básica.

O investimento mais popular no Brasil é a caderneta de poupança, que está rendendo 0,68% ao mês, atualmente. Se você tivesse aplicado seu um milhão no início de agosto de 2025, no início de setembro você teria um rendimento de R$6.800. Já está abaixo do ideal mínimo e bem longe do luxo. Essa conta não fecha.

O sonho dourado dos milionários… no papel

A população milionária no mundo segue crescendo: são agora mais de 58 milhões de pessoas com patrimônio acima de US$ 1 milhão. Nos EUA, o aumento foi de cerca de 379 mil novos milionários em 2024, ou seja, mais de mil por dia. O problema não está na quantidade, mas no que essa riqueza representa de fato. Muitas dessas fortunas estão presas em ativos sem liquidez e não significam “liberdade financeira”.

Até a ficha da Maria de Fátima já caiu!

Se está acomapanhando uma das novelas mais hypadas do momento, você sabe que a vilã Maria de Fátima, em Vale Tudo, “roubou” um milhão de dólares, algo em torno de R$ 5 milhões!

Pois é, com esse valor hoje ela só conseguiria comprar um apartamento modesto, nada do “palácio dos sonhos”. A frustração da personagem acendeu um alerta em muitos brasileiros. O dinheiro rende bem menos, e moradia encareceu de forma dramática.

E como, então, viver de renda?

A boa notícia: investir com inteligência pode fazer esse número render de verdade. A chave é diversificação: renda fixa corrigida pela inflação, ações boas pagadoras de dividendos, fundos imobiliários ou até investimentos no exterior ajudam a preservar e gerar fluxo de renda. É aí que entra o papel essencial da assessoria de investimentos: entender seu perfil, seus objetivos e montar uma estratégia realista e personalizada.

Resumindo: ter R$ 1 milhão já não garante estabilidade, mas com um plano bem feito, e ajuda especializada, dá sim para transformar esse valor em um futuro mais tranquilo. E lembre-se: ter um assessor ao seu lado significa transformar o “não dá para viver só de renda” em “sim, com estratégia, dá”.

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