SEBRAE RJ promove palestra sobre captação de investimentos para Startups
No primeiro dia de Smart Summit 2025, Fanny Araujo, Analista da Coordenação de Capitalização e Serviços Financeiros do SEBRAE RJ, ministrou a palestra “Como Captar Investimentos para Minha Startup”, abordando temas essenciais sobre o empreendedorismo e os desafios enfrentados por startups. Fanny compartilhou valiosos insights para os empreendedores que buscam entender como se posicionar estrategicamente […]

No primeiro dia de Smart Summit 2025, Fanny Araujo, Analista da Coordenação de Capitalização e Serviços Financeiros do SEBRAE RJ, ministrou a palestra “Como Captar Investimentos para Minha Startup”, abordando temas essenciais sobre o empreendedorismo e os desafios enfrentados por startups. Fanny compartilhou valiosos insights para os empreendedores que buscam entender como se posicionar estrategicamente no mercado e garantir o sucesso de seus negócios.
Por que startups falham?
Segundo a especialista, para empreender com sucesso não basta apenas identificar uma dor do problema ou desenvolver o produto ideal. O timing certo, aliado a um modelo de negócios escalável, barato e monetizável, é essencial. No entanto, muitos negócios falham devido a falhas cruciais, como:
- Time/sócios inadequados
- Falta de planejamento financeiro
- Ausência de demanda de mercado e a dificuldade em encontrar o product market fit
- Concorrência superior
- Modelo de negócios fraco
Fanny Araujo explicou as diferentes fases de captação de recursos, que vão desde a ajuda de familiares, amigos e fãs (FFF), passando pelo investidor-anjo, até chegar ao capital semente (Seed Capital) e as sucessivas rodadas de investimento (Série A, B e C). Cada fase exige uma abordagem distinta para garantir o alinhamento entre as necessidades da startup e o perfil dos investidores.
Captable: a solução para muitas startups
A palestra também trouxe soluções práticas para um gerenciamento eficiente da captação de recursos. A analista apresentou o captable, uma ferramenta essencial que permite visualizar a distribuição das ações de uma empresa, ajudando a evitar conflitos de interesse, desacordos sobre propriedade e facilitando decisões financeiras e alocação de recursos. Além disso, Araujo destacou a importância da gestão de equity, que otimiza o uso de instrumentos de equidade, como opções de ações e planos de vesting para funcionários.
Por fim, a segurança jurídica também foi abordada como ponto chave, já que muitas startups mantêm duas cap tables: uma refletindo o contrato social atual e outra mais abrangente para futuras conversões.