INSS propõe proibição do uso do BPC para apostas esportivas
O INSS está propondo restrições para evitar que o Benefício de Prestação Continuada (BPC) seja usado em apostas esportivas, visando garantir que os recursos sejam utilizados para o sustento de pessoas em situação de vulnerabilidade.

O INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) está discutindo uma medida que pode restringir o uso do Benefício de Prestação Continuada (BPC) para apostas esportivas, uma iniciativa que visa evitar o desvio de recursos destinados a garantir a dignidade de pessoas idosas e com deficiência. A proposta gerou polêmica e levanta questões sobre a segurança social e a fiscalização do uso desses benefícios.
O INSS quer estabelecer regras mais rigorosas para o uso dos recursos do BPC, com o objetivo de impedir que beneficiários utilizem o dinheiro de maneira inadequada, como em atividades de risco, como apostas esportivas. A proposta está sendo analisada dentro de um contexto de maior controle sobre o uso de benefícios assistenciais, especialmente com a crescente preocupação em torno da segurança financeira desses cidadãos.
Ainda não há uma data definida para a implementação dessa proposta, mas o INSS está realizando uma série de estudos e investigações para definir como será realizada a fiscalização e a aplicação dessa restrição. A medida depende de discussões internas e de análises sobre a viabilidade de um sistema eficiente de monitoramento.
Para garantir que os beneficiários do BPC utilizem os recursos exclusivamente para sua manutenção, o INSS pretende usar ferramentas de monitoramento financeiro. Isso inclui verificar transações bancárias e cruzar dados com plataformas de apostas esportivas. Além disso, o INSS planeja criar uma série de notificações e alertas, caso identifique movimentações suspeitas nos pagamentos de BPC.
A principal razão para essa proposta é evitar que os recursos públicos, destinados ao sustento de pessoas em situação de vulnerabilidade, sejam usados em atividades não relacionadas ao bem-estar social. As apostas esportivas têm se tornado uma preocupação crescente, com muitos relatos de usuários que utilizam benefícios assistenciais para financiar comportamentos de risco, o que poderia agravar sua situação financeira e social.