Vivara (VIVA3) anuncia novo aditivo no acordo de acionistas após saída de Kaufman e Kruglensky
A Vivara (VIVA3) anunciou um segundo aditivo no acordo de acionistas, após a venda de participações de Marcio Kaufman e Paulo Kruglensky.

A Vivara (VIVA3) anunciou, nesta segunda-feira (6), um segundo aditivo ao seu acordo de acionistas, marcando uma mudança significativa no quadro societário da joalheria. Com a venda de suas participações por Marcio Kaufman e Paulo Kruglensky, o fundador e atual presidente do conselho da companhia, Nelson Kaufman, aumentou sua fatia na empresa de 19,7% para 25,7%. A alteração no acordo reforça ainda mais a posição de Kaufman dentro da Vivara, consolidando seu papel ativo no comando da companhia.
Mudança no quadro de acionistas da Vivara
Com a transação anunciada pela Vivara, Marcio Kaufman e Paulo Kruglensky, figuras importantes na história recente da companhia, deixaram o quadro de acionistas da empresa. A venda de suas participações para Nelson Kaufman resultou em um aumento significativo da participação do fundador da Vivara, passando de 19,7% para 25,7%. Esse movimento é um reflexo do fortalecimento de sua posição dentro da companhia, especialmente após seu retorno ao cargo de Chairman em março do ano passado.
A saída de Marcio Kaufman e Paulo Kruglensky pode ser vista como um passo importante para a reestruturação da liderança da Vivara, com Nelson Kaufman agora possuindo uma participação majoritária, o que pode trazer uma nova dinâmica para a empresa nos próximos anos.
O impacto da transação na família Kaufman
Apesar da mudança no quadro de acionistas, a participação de Marina Kaufman no acordo de acionistas permaneceu inalterada em 14%. Com isso, a participação total da família Kaufman na Vivara permanece em 39,7%. Essa manutenção de participação reflete a força do envolvimento familiar na gestão da empresa e pode garantir a continuidade de uma visão estratégica alinhada ao longo dos próximos anos.
A Vivara, uma das principais joalherias do Brasil, tem se destacado pela sua capacidade de adaptação no mercado e por seu portfólio de produtos de alta qualidade. A mudança no acordo de acionistas pode representar uma nova fase na história da empresa, com Nelson Kaufman agora assumindo um papel mais dominante no controle e na direção estratégica.
A análise da XP investimentos sobre o acordo de acionistas
Em análise enviada aos seus clientes, a XP Investimentos destacou a importância do segundo aditivo no acordo de acionistas da Vivara. Segundo a corretora, a alteração no acordo consolida ainda mais a posição de Nelson Kaufman dentro da companhia. A XP Investimentos enfatizou que, com o aumento de sua participação, Kaufman agora detém um controle mais forte sobre as decisões da empresa, o que pode trazer maior estabilidade e direcionamento estratégico.
Além disso, a XP também ressaltou que o acordo de acionistas, que foi firmado em outubro de 2022, continua em vigor por 15 anos, com renovação automática por mais 10 anos após esse período. As ações vinculadas ao acordo permanecem travadas enquanto o mesmo estiver em vigor, garantindo estabilidade e segurança para os acionistas envolvidos.
Esse novo cenário na Vivara também é interpretado como um reflexo de uma gestão mais consolidada, com Nelson Kaufman em posição privilegiada para tomar decisões que influenciem diretamente o futuro da empresa. A XP Investimentos observou que, além de ser um movimento de fortalecimento pessoal de Kaufman, a transação pode ter impactos positivos na governança corporativa da Vivara.
A continuidade do acordo e seus benefícios para os acionistas
O acordo de acionistas da Vivara, que permanece válido por 15 anos, é uma das garantias de estabilidade para os investidores e acionistas da companhia. Além de preservar a governança interna, o acordo inclui a cláusula de renovação automática por 10 anos, o que garante a continuidade da estrutura acionária da empresa por um longo período. As ações vinculadas ao acordo ficam travadas, o que impede que os acionistas alterem suas participações durante esse período, garantindo um controle mais estável da empresa.
O impacto dessa estrutura de governança é relevante para a percepção do mercado em relação à Vivara. A segurança jurídica proporcionada pelo acordo de acionistas fortalece a confiança dos investidores, que podem ver a empresa como uma opção estável no longo prazo. O compromisso de Nelson Kaufman e da família Kaufman com a Vivara, aliado a um acordo de longo prazo, sinaliza uma continuidade na estratégia de crescimento e inovação da joalheria.