XP enfatiza recomendação de renda fixa como “queridinha” dos investidores
A reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central se encerra na próxima quarta-feira (31) e a maioria dos analistas espera que a taxa Selic seja mantida em 10,50% ao ano. De acordo com esse cenário, a XP reforça a recomendação da “queridinha” dos investidores: a renda fixa. Através de um relatório divulgado, […]

A reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central se encerra na próxima quarta-feira (31) e a maioria dos analistas espera que a taxa Selic seja mantida em 10,50% ao ano. De acordo com esse cenário, a XP reforça a recomendação da “queridinha” dos investidores: a renda fixa.
Através de um relatório divulgado, a corretora afirma que a manutenção da Selic deve estabilizar a curva de juros no curto prazo, enquanto os vencimentos intermediários e longos já refletem uma política mais restritiva. Com isso, mantém uma perspectiva positiva para a renda fixa, especialmente para títulos IPCA+ (atrelados à inflação).
Vale lembrar que esses títulos vêm sendo recomendados por especialistas há meses e têm sido amplamente adotados por investidores, especialmente os mais ricos. Segundo um levantamento da Smartbrain, os ativos atrelados ao IPCA dobraram sua participação nas carteiras de renda fixa dos investidores de alta renda ao longo do primeiro semestre do ano.
Os analistas da XP destacam que as projeções de inflação para 2024 e 2025 devem ser revisadas para cima, indicando um cenário mais desafiador. Além disso, eles enfatizam que a comunicação do Copom será fundamental para demonstrar o compromisso com a desinflação e para ancorar as expectativas inflacionárias.
Com esse cenário, a casa recomenda cautela, mantendo a preferência por investimentos em renda fixa, devido às taxas nominais elevadas e às projeções de inflação acima da meta.
No entanto, há uma possibilidade pequena de aumento de 0,25 p.p. ou 0,50 p.p. na Selic, refletindo as incertezas econômicas e a necessidade de uma postura monetária mais restritiva para controlar a inflação.
Vale lembrar que a decisão do Copom acontecerá simultaneamente à reunião do comitê de política monetária dos Estados Unidos, o que, de acordo com os analistas da XP, pode expandir a volatilidade nos mercados locais, reforçando a importância de acompanhar de perto os movimentos dos ativos americanos.