O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou na última sexta-feira (17) que oito estados do país registraram um aumento considerável no desemprego no primeiro trimestre de 2024, enquanto 18 unidades federativas mantiveram-se estáveis e apenas uma teve redução.

Os estados que apresentaram aumento no desemprego entre janeiro e março foram: Acre (8,9%), Bahia (14%), Maranhão (8,4%), Mato Grosso do Sul (5%), Minas Gerais (6,3%), Rio Grande do Sul (5,8%), Santa Catarina (3,8%) e São Paulo (7,4%).

No mesmo período, a taxa de desemprego no Brasil subiu de 7,4% no quarto trimestre de 2023 para 7,9%, conforme já havia sido divulgado pelo IBGE em 30 de abril.

O Amapá foi o único estado a registrar uma queda no desemprego, passando de 14,2% no final do ano passado para 10,9%. Apesar da melhora, o Amapá ainda figura entre os estados com as maiores taxas de desocupação, atrás apenas da Bahia (14%) e Pernambuco (12,4%).

Adriana Beringuy, coordenadora de pesquisas por amostras de domicílios do IBGE, explicou que a sazonalidade impacta a taxa de desemprego no primeiro trimestre, uma vez que há um aumento na procura por trabalho e o término de vagas temporárias de fim de ano.

Comparando com o mesmo período do ano anterior, os números são positivos. No primeiro trimestre de 2023, a taxa de desemprego no Brasil era de 8,8%, com 2,2 milhões de pessoas buscando emprego há dois anos ou mais. Este ano, o número caiu para 1,9 milhões, uma redução de 14,5%.

A taxa de 7,9% é a menor para o Brasil no período de janeiro a março desde 2014.

Por fim, o IBGE informou que os estados com as menores taxas de desemprego são: Mato Grosso (3,7%), Rondônia (3,7%) e Santa Catarina (3,8%).