IBGE: Taxa de desemprego cai 7,6% e atinge menor nível desde 2025
Nesta quinta-feira (3), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou uma notável queda na taxa de desemprego, atingindo 7,6% no trimestre encerrado em outubro. Esse é o índice mais baixo desde fevereiro de 2015, representando uma diminuição de 0,3 ponto percentual em relação ao trimestre de maio a julho de 2023 (7,9%). Em […]

Nesta quinta-feira (3), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou uma notável queda na taxa de desemprego, atingindo 7,6% no trimestre encerrado em outubro. Esse é o índice mais baixo desde fevereiro de 2015, representando uma diminuição de 0,3 ponto percentual em relação ao trimestre de maio a julho de 2023 (7,9%).
Em termos absolutos, o número de brasileiros em busca de emprego é de 8,3 milhões, indicando uma redução de 3,1% (261 mil pessoas a menos) em comparação ao trimestre anterior. No período de um ano, essa queda foi ainda mais expressiva, chegando a 8,5%, ou seja, 763 mil pessoas a menos.
O contingente de desocupados alcançou o menor patamar desde abril de 2015, refletindo positivamente nas condições do mercado de trabalho.
Subutilização em queda e população ocupada em alta
A taxa de subutilização também apresentou uma diminuição, atingindo 17,5% no trimestre encerrado em outubro, o menor índice desde dezembro de 2015. Esse dado representa uma queda de 0,3 ponto percentual em relação ao trimestre anterior e uma diminuição de 2 pontos percentuais em comparação ao mesmo trimestre do ano passado.
A população subutilizada foi de 20 milhões, mantendo-se estável em comparação ao trimestre anterior e apresentando uma redução de 11,6% em relação ao mesmo trimestre de 2022, alcançando seu menor nível desde fevereiro de 2016.
Dentro desse grupo, os desalentados, que são aqueles que desistiram de procurar emprego, totalizaram 3,4 milhões, registrando uma queda de 6% no trimestre e uma redução significativa de 17,7% em um ano.
O mercado de trabalho brasileiro também registrou marcos positivos, com a população ocupada atingindo 100,2 milhões no trimestre encerrado em outubro, o maior patamar desde o início da série histórica em 2012. Esse número representa um aumento de 0,9% no trimestre e 0,5% em relação ao mesmo período do ano anterior.
Setor privado e informalidade: avanços e estabilidade
No setor privado, excluindo trabalhadores domésticos, o número de empregados com carteira assinada chegou a 37,6 milhões, registrando um avanço significativo de 1,7% em relação ao trimestre anterior e um aumento de 2,7% em um ano, totalizando mais 992 mil brasileiros empregados.
Em contrapartida, o número de trabalhadores sem carteira de trabalho assinada permaneceu estável, mantendo-se em 13,3 milhões no trimestre e ao longo do ano. A taxa de informalidade, que engloba trabalhadores sem carteira assinada, foi de 39,1%, mantendo-se praticamente inalterada em comparação com o trimestre anterior e o mesmo período de 2022.
Renda em crescimento
No que diz respeito à renda, o rendimento real habitual atingiu R$ 2.999, refletindo um aumento de 1,7% no trimestre encerrado em outubro em comparação com o trimestre anterior, e um crescimento de 3,9% em um ano.
A massa de rendimento real habitual também alcançou um novo recorde na série histórica, atingindo R$ 295,7 bilhões. Esse valor representa um aumento de 2,6% em relação ao trimestre anterior e uma expansão notável de 4,7% em um ano.