Taxa de desemprego no Brasil atinge o menor nível em quase uma década
No terceiro trimestre de 2023, a taxa de desemprego no Brasil atingiu o valor de 7,7%, marcando seu menor patamar desde fevereiro de 2015, quando estava em 7,5%. Se observarmos o mesmo trimestre em anos anteriores, é possível constatar que essa é a taxa mais baixa desde 2014, quando registrou 6,9%. O número absoluto de […]

No terceiro trimestre de 2023, a taxa de desemprego no Brasil atingiu o valor de 7,7%, marcando seu menor patamar desde fevereiro de 2015, quando estava em 7,5%. Se observarmos o mesmo trimestre em anos anteriores, é possível constatar que essa é a taxa mais baixa desde 2014, quando registrou 6,9%.
O número absoluto de pessoas desempregadas também apresentou uma queda significativa, diminuindo 3,8% em comparação com o segundo trimestre, chegando a um total de 8,3 milhões de desempregados. Em relação ao mesmo período do ano anterior, houve uma redução de 12,1%, o que equivale a uma diminuição de 1,1 milhão de pessoas desempregadas. O contingente de desempregados atingiu seu menor nível desde maio de 2015, quando também estava em 8,3 milhões.
Os dados foram divulgados mensalmente pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) por meio da pesquisa Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua).
Comparando com o trimestre anterior, a taxa de desemprego diminuiu 0,4 ponto percentual, quando estava em 8%. Em relação ao mesmo período de 2022, a queda foi ainda mais expressiva, com uma diminuição de 1 ponto percentual em relação aos 8,7% registrados na época.
Renda dos trabalhadores brasileiros
Além disso, os trabalhadores brasileiros também experimentaram um aumento em sua renda real habitual, atingindo R$ 2.982 no terceiro trimestre, representando um aumento de 1,7% em relação ao trimestre anterior e um crescimento de 4,2% em comparação com o mesmo período do ano anterior.
A massa de rendimento real habitual alcançou um novo recorde histórico, totalizando R$ 293 bilhões, com um crescimento de 2,7% em relação ao segundo trimestre e de 5% em relação ao mesmo período do ano anterior.
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