A SmartFit (SMFT3) registrou na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), na última quarta-feira (24), um pedido de oferta pública de distribuição secundária. O pedido inclui um total de 32.602.252 ações ordinárias pertencentes ao Pátria Private Equity Co-Investimento Smartfit – Fundo de Investimento em Participações Multiestratégia (Pátria) e ao Pátria Private Equity Co-Investimento Smartfit Partners Fund – Fundo de Investimento em Participações Multiestratégia (Pátria Partners).

Caso a oferta seja bem-sucedida, os atuais detentores das ações, que representam 38,28% do capital social total da SmartFit, passarão a possuir ações da empresa que correspondem a 32,72% do seu capital social total. Essa transação implica em uma possível mudança significativa na distribuição acionária da companhia.

Resultado Smartfit no 1T23 supera as expectativas

No primeiro trimestre de 2023, a Smartfit (SMFT3) registrou um lucro líquido de R$ 105 milhões, revertendo o prejuízo líquido de R$ 75 milhões do mesmo período do ano anterior.

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) atingiu a marca de R$ 304 milhões no 1T23, representando um aumento significativo de 357% em comparação com o 1T22.

A margem Ebitda alcançou 30,9% durante os meses de janeiro a março deste ano, apresentando um aumento de 20,3 pontos percentuais em relação ao registrado no 1T22.

Segundo a companhia, essa performance positiva está atribuida à recuperação das receitas e à eficiente gestão de despesas. Esses fatores contribuíram para uma notável alavancagem operacional, resultando em um crescimento de 20,3 pontos percentuais na margem Ebitda.