Nesta quinta-feira (11), o dólar iniciou o dia em uma valorização, enquanto investidores mantiveram a atenção voltada para o cenário político, que envolve discussões sobre o arcabouço fiscal e a política monetária.

Além disso, os mercados estão repercutindo recentes divulgações de dados econômicos no exterior, especialmente a desaceleração da inflação chinesa em abril. No momento em que esta resposta está sendo redigida, às 10h, o dólar americano está sendo negociado a R$ 4,9721, representando uma alta de 0,46%.

Na última sessão, o dólar apresentou uma queda de 0,75%, sendo negociado a R$ 4,9495. Com esse resultado, a moeda acumulou:

  • Alta de 0,13% na semana;
  • Queda de 0,76% no mês;
  • Baixa de 6,22% no ano.

Quais fatores estão influenciando os mercados?

Embora a agenda desta quinta-feira esteja esvaziada no Brasil, os investidores permanecem atentos aos debates em torno do arcabouço fiscal e da política monetária. 

Em uma entrevista concedida ao jornal O Globo, Diogo Guillen, diretor de Política Econômica do Banco Central do Brasil e responsável pela elaboração das atas do Comitê de Política Monetária (Copom), afirmou que a instituição precisa exercer “paciência e serenidade” antes de iniciar os cortes na taxa de juros, devido à forte pressão inflacionária enfrentada pelo país nos preços dos serviços.

No que diz respeito ao arcabouço fiscal apresentado pelo Ministério da Fazenda, Guillen declarou que embora a proposta tenha reduzido os “riscos sobre a economia”, ela ainda não teve efeito sobre a inflação, os juros e o preço do dólar.