Wilson Sons (PORT3) negocia venda de participação
A Wilson Sons (PORT3), empresa de logística portuária e marítima, pode estar prestes a mudar de controle. A informação foi divulgada em comunicado enviado à CVM nesta sexta-feira (23), após uma reportagem do Valor Econômico mencionar as negociações de venda de participação na empresa. Nesse cenário, a acionista majoritária, Ocean Wilsons Holdings Limited (OWHL), está […]

A Wilson Sons (PORT3), empresa de logística portuária e marítima, pode estar prestes a mudar de controle. A informação foi divulgada em comunicado enviado à CVM nesta sexta-feira (23), após uma reportagem do Valor Econômico mencionar as negociações de venda de participação na empresa.
Nesse cenário, a acionista majoritária, Ocean Wilsons Holdings Limited (OWHL), está em negociações com a I Squared Capital Advisers para discutir os termos de uma possível aquisição.
A notícia impactou positivamente as ações da Wilson Sons, com uma alta de 4,5% por volta das 12h. No entanto, no acumulado do ano, as ações ainda registram uma queda de pouco mais de 1%.
Vale destacar que os rumores sobre a possível aquisição da Wilson Sons já circulam no mercado há algum tempo.
Em junho do ano passado, especulava-se que a MSC (Mediterranean Shipping Company) estaria interessada em comprar a companhia, com o valor da transação estimado em R$ 5 bilhões.
Sobre a Wilson Sons (PORT3)
Apesar do nome em inglês, a Wilson Sons é uma empresa brasileira com mais de 180 anos de história e é considerada o maior operador integrado de logística portuária e marítima do país.
Avaliada em R$ 7,59 bilhões, a companhia também lidera o mercado de rebocagem marítima, auxiliando nas manobras de navios em diversos portos brasileiros.
Com uma vasta gama de clientes, incluindo grandes empresas como Petrobras, Shell e Ambev, a Wilson Sons mantém uma posição consolidada no setor.
No segundo trimestre de 2024 (2T24), a empresa registrou um aumento de 14,7% na receita líquida, alcançando R$ 1,3 bilhão.
Segundo a Wilson Sons, esse crescimento foi impulsionado pelo melhor desempenho operacional em diversos segmentos, como terminais de contêineres, rebocadores, estaleiros, bases de apoio offshore e agência marítima.
Por outro lado, o lucro líquido da empresa teve uma queda de 23,6%, totalizando R$ 150,1 milhões no trimestre.