A Stone&Co lucro ajustado no segundo trimestre de 2025 surpreendeu o mercado e reforçou o posicionamento estratégico da companhia no setor de meios de pagamento. O resultado financeiro foi divulgado na manhã desta quinta-feira (7), e revela um avanço significativo nos principais indicadores operacionais da empresa.

A Stone&Co registrou lucro líquido ajustado de R$ 631 milhões entre abril e junho deste ano, o que representa um crescimento de 27% em relação ao mesmo período de 2024. O desempenho expressivo impulsionou a revisão positiva das projeções para o restante do ano e para 2025, refletindo a confiança da companhia na nova fase após a venda da Linx, sua unidade de software.

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Stone&Co lucro ajustado impulsiona revisão de metas para 2025

O crescimento do lucro ajustado da Stone&Co foi impulsionado por uma combinação de fatores estratégicos e operacionais. A receita das operações continuadas, que desconsidera os ativos de software em processo de venda, foi de R$ 3,5 bilhões, com alta de 20% ano contra ano. Esses números indicam robustez na operação principal da empresa, voltada aos serviços de pagamento e tecnologia para varejo.

Outro indicador relevante foi o ROE (retorno sobre o patrimônio líquido) consolidado, que saltou mais de 9 pontos percentuais em relação ao segundo trimestre de 2024, chegando a 22% no período. Esse aumento sinaliza maior eficiência na geração de valor aos acionistas e melhor aproveitamento dos recursos investidos.

O desempenho positivo levou a companhia a revisar para cima suas projeções financeiras. Agora, a Stone espera encerrar 2025 com:

  • Lucro bruto ajustado acima de R$ 6,37 bilhões, o que representa um crescimento de 14,5% em relação ao ano anterior;
  • Lucro por ação (EPS) ajustado acima de R$ 9,60, crescimento de 32%.

Impacto da venda da Linx e nova estratégia de capital

A revisão das metas para 2025 está diretamente relacionada à venda da Linx, concluída em julho. A unidade de software foi adquirida pela Totvs, empresa brasileira líder em soluções tecnológicas para gestão empresarial. A transação permitiu à Stone redirecionar sua estratégia de capital, priorizando operações com maior rentabilidade e menor imobilização de recursos.

Segundo comunicado oficial da empresa, a nova abordagem prevê oferecer software como valor agregado aos clientes, mas sem manter capital alocado diretamente nesses ativos. A mudança é vista como uma forma de aumentar a eficiência na alocação de recursos, algo que deve impulsionar ainda mais os resultados da companhia nos próximos trimestres.

Primeiro semestre já reflete avanço operacional

Os números do primeiro semestre de 2025 também reforçam o bom momento da Stone. A companhia reportou:

  • Lucro bruto ajustado de R$ 3,05 bilhões, um avanço de 17% em relação ao mesmo período de 2024;
  • EPS ajustado de R$ 4,30, crescimento de 40% ano contra ano.

Esses resultados consolidam a tendência de alta na performance financeira da empresa, mesmo em meio a um ambiente competitivo e de desafios macroeconômicos no Brasil. A consistência nos indicadores financeiros aumenta a atratividade da empresa entre investidores institucionais e reforça seu posicionamento como uma das líderes no mercado de meios de pagamento.

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