Lucro de R$ 4 bilhões no 3T25 impulsiona units do Santander Brasil (SABN11)
O resultado refletiu taxas melhores, expansão de empréstimos, otimização de custos e maior controle da qualidade dos ativos.
Foto: Divulgação
As units do Santander Brasil (SABN11) registraram forte alta nesta quarta-feira (29), após o banco divulgar seu balanço do 3º trimestre. O resultado positivo, acima das projeções do mercado, trouxe otimismo para investidores e reforçou a percepção de uma gestão eficiente do banco, mesmo diante do cenário de juros elevados.
O Santander Brasil obteve um lucro líquido gerencial de R$ 4,009 bilhões no período, representando crescimento de 9,6% em relação ao trimestre anterior e de 9,4% na comparação anual. O desempenho superou a expectativa dos analistas consultados pelo Valor, que projetavam R$ 3,684 bilhões.
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Forte reação do mercado às unidades do Santander
O impacto do resultado positivo se refletiu diretamente nas ações do banco. Por volta das 11h, as units SABN11 subiam 2,21%, cotadas a R$ 30,02, tendo alcançado a máxima do dia em R$ 30,38. No mesmo horário, o Ibovespa avançava 0,68%, aos 148.433 pontos, mostrando que o desempenho do banco contribuiu para o movimento positivo do mercado financeiro.
A valorização das ações evidencia que os investidores reagiram favoravelmente ao lucro robusto do Santander Brasil no 3º trimestre, mesmo que alguns indicadores tenham apresentado resultados abaixo do esperado.
Declaração da diretoria sobre a margem financeira
Durante a teleconferência com investidores, o vice-presidente financeiro do Santander Brasil, Gustavo Alejo, comentou sobre o desempenho da margem financeira no trimestre. Segundo ele, o resultado negativo decorre do atual patamar da Selic e não representa nenhum desvio do planejamento estratégico do banco.
A margem financeira bruta do Santander no 3º trimestre foi de R$ 15,208 bilhões, uma queda de 1,2% em relação ao trimestre anterior e redução de 0,1% frente ao mesmo período de 2023. Alejo ressaltou que essa oscilação é natural em períodos de taxa de juros elevadas e reflete ajustes estratégicos para manter a saúde financeira da instituição.
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