Durante um evento em Minas Gerais, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva reacendeu as críticas à Vale (VALE3), enfatizando a urgência de reparação pelos desastres ambientais de Mariana e Brumadinho. As declarações de Lula ressaltam a persistente demanda por responsabilização da empresa diante das devastadoras consequências desses eventos.

Histórico dos desastres

Em novembro de 2015, a ruptura da barragem de Fundão em Mariana se tornou um marco trágico na história ambiental do Brasil. Este desastre lançou cerca de 40 milhões de metros cúbicos de rejeitos de mineração, afetando diretamente 49 municípios, causando a morte de 19 pessoas e contaminando o Rio Doce até o Oceano Atlântico. Quatro anos depois, em janeiro de 2019, outro rompimento de barragem, desta vez em Brumadinho, resultou em 270 mortes e uma nova onda de destruição ao despejar milhões de metros cúbicos de lama tóxica na bacia do Rio Paraopeba.

Impacto dos desastres

Os desastres deixaram um rastro de devastação humana, ambiental e econômica. Além das vidas perdidas, comunidades inteiras foram destruídas, recursos hídricos foram contaminados e setores econômicos locais sofreram impactos severos, afetando milhares de pessoas e empresas.

Promessas de Lula e visita futura

Lula comprometeu-se a retornar em breve a Minas Gerais para visitar pessoalmente as áreas afetadas, expressando sua solidariedade às vítimas e reforçando a importância de medidas concretas de reparação. Sua visita visa também destacar a necessidade urgente de restauração ambiental e compensação justa às comunidades atingidas pela tragédia.

Posicionamento da Vale em meio a crítica de Lula

Enquanto Lula critica a postura da Vale como “muito quietinha” diante de suas responsabilidades, a empresa enfrenta pressões crescentes para cumprir suas obrigações financeiras e ambientais. A falta de iniciativa da Vale em resolver os danos causados pelos desastres de Mariana e Brumadinho contrasta com as exigências públicas por transparência e justiça. Lula também manifestou sua disposição em negociar diretamente com as comunidades afetadas, buscando assegurar que os recursos destinados à reparação sejam efetivamente aplicados.