Petrobras (PETR4) valida R$ 5,19 bi em ofertas de recompra de títulos
A Petrobras (PETR4) comunicou ao mercado na última terça-feira (10) a validação de R$ 5,19 bilhões em ofertas de recompra de títulos globais. A operação, realizada por sua subsidiária Petrobras Global Finance B.V., totalizou US$ 929,68 milhões e terá um impacto direto na estrutura financeira da empresa. Além disso, a companhia está avaliando a aprovação […]

A Petrobras (PETR4) comunicou ao mercado na última terça-feira (10) a validação de R$ 5,19 bilhões em ofertas de recompra de títulos globais.
A operação, realizada por sua subsidiária Petrobras Global Finance B.V., totalizou US$ 929,68 milhões e terá um impacto direto na estrutura financeira da empresa.
Além disso, a companhia está avaliando a aprovação de mais US$ 31,627 milhões (aproximadamente R$ 176,5 milhões) em ofertas que ainda estão sob análise, de acordo com os termos estabelecidos na transação.
A movimentação faz parte da estratégia da Petrobras para gerir sua dívida, buscando maior flexibilidade financeira e eficiência em sua estrutura de capital.
Com a validação dessas ofertas, a estatal reforça seu compromisso em otimizar suas finanças, o que pode ter um efeito positivo no mercado e aumentar a confiança dos investidores.
Vale destacar que a recompra de títulos é uma tática comum para reduzir passivos e melhorar a percepção de risco da empresa, impactando diretamente o valor das ações e a confiança dos acionistas.
Gerdau e Petrobras firmam parceria para projetos de descarbonização
A Gerdau (GGBR3) e a Petrobras enviaram um comunicado ao mercado nesta segunda-feira (09) anunciando a assinatura de um memorando de entendimento de caráter não vinculante, com validade de dois anos, para o desenvolvimento de projetos de descarbonização no setor metalúrgico.
O documento destaca que o objetivo do acordo é avaliar oportunidades comerciais e potenciais em:
- descarbonização;
- hidrogênio e seus produtos;
- captura, transporte e armazenamento de carbono (CCUS);
- projetos de pesquisa e desenvolvimento relativos à integridade de materiais em ambiente marítimo e de produção de aço via “redução direta” a gás natural.
A Gerdau ressalta que possui uma das menores intensidades de emissões de gases de efeito estufa na indústria global do aço, com uma taxa atual de 0,91 tCO2e por tonelada de aço.
Este número representa cerca de 50% da média global. A empresa estabeleceu como meta reduzir essa emissão para 0,82 tCO2e por tonelada de aço até 2031.
“Esta parceria contribui para o desenvolvimento de tecnologias e iniciativas que visam uma economia de baixo carbono, criando avenidas de oportunidade para a descarbonização da indústria do aço”, explica.
Incentivo ao setor
O acordo entre Gerdau e Petrobras ocorre em um contexto de incentivo à descarbonização do setor industrial. Na última semana, o Senado Federal aprovou, por ampla maioria, o projeto de lei que institui o programa Combustível do Futuro, que oferece estímulos para a descarbonização do setor de combustíveis.
Entre as medidas previstas estão o estabelecimento de um novo mandato para o “diesel verde” e a promoção do biometano.
O projeto de lei também prevê a criação de programas nacionais de diesel verde e de combustível sustentável para aviação, além de propor o aumento da mistura de etanol anidro na gasolina e de biodiesel no diesel fóssil, entre outras iniciativas focadas na sustentabilidade.