Gerdau (GGBR3) e Petrobras (PETR4) assinam memorando para projetos de descarbonização
A Gerdau (GGBR3) e a Petrobras (PETR4) enviaram um comunicado ao mercado nesta segunda-feira (09) anunciando a assinatura de um memorando de entendimento de caráter não vinculante, com validade de dois anos, para o desenvolvimento de projetos de descarbonização no setor metalúrgico. O documento destaca que o objetivo do acordo é avaliar oportunidades comerciais e […]

A Gerdau (GGBR3) e a Petrobras (PETR4) enviaram um comunicado ao mercado nesta segunda-feira (09) anunciando a assinatura de um memorando de entendimento de caráter não vinculante, com validade de dois anos, para o desenvolvimento de projetos de descarbonização no setor metalúrgico.
O documento destaca que o objetivo do acordo é avaliar oportunidades comerciais e potenciais em:
- descarbonização;
- hidrogênio e seus produtos;
- captura, transporte e armazenamento de carbono (CCUS);
- projetos de pesquisa e desenvolvimento relativos à integridade de materiais em ambiente marítimo e de produção de aço via “redução direta” a gás natural.
A Gerdau ressalta que possui uma das menores intensidades de emissões de gases de efeito estufa na indústria global do aço, com uma taxa atual de 0,91 tCO2e por tonelada de aço.
Este número representa cerca de 50% da média global. A empresa estabeleceu como meta reduzir essa emissão para 0,82 tCO2e por tonelada de aço até 2031.
“Esta parceria contribui para o desenvolvimento de tecnologias e iniciativas que visam uma economia de baixo carbono, criando avenidas de oportunidade para a descarbonização da indústria do aço”, explica.
Incentivo ao setor
O acordo entre Gerdau e Petrobras ocorre em um contexto de incentivo à descarbonização do setor industrial. Na última semana, o Senado Federal aprovou, por ampla maioria, o projeto de lei que institui o programa Combustível do Futuro, que oferece estímulos para a descarbonização do setor de combustíveis.
Entre as medidas previstas estão o estabelecimento de um novo mandato para o “diesel verde” e a promoção do biometano.
O projeto de lei também prevê a criação de programas nacionais de diesel verde e de combustível sustentável para aviação, além de propor o aumento da mistura de etanol anidro na gasolina e de biodiesel no diesel fóssil, entre outras iniciativas focadas na sustentabilidade.