O fundo imobiliário Maxi Renda (MXRF11) encerra nesta quinta-feira (25) a fase de participação aberta a investidores gerais em sua 10ª emissão de cotas, visando captar R$ 800 milhões. Vale lembrar que essa é a maior captação da história do FII.

Apesar da meta inicial de captação do MXRF11, pode ser acrescida em 25% em caso de excesso de demanda (lote adicional), atingindo um montante máximo de R$ 1 bilhão. O preço de subscrição é de R$ 10,07 por nova cota, com investimento mínimo de uma cota. 

Segundo a gestão da carteira, o recurso obtido na oferta será usado para comprar ativos financeiros permitidos pela regulamentação do fundo imobiliário, com objetivo de “proporcionar os cotistas a valorização de suas cotas”.

Sobre o fundo MXRF11

O Maxi Renda (MXRF11) é um fundo híbrido gerido pela XP Asset, operando desde abril de 2012. Com um patrimônio líquido de R$ 3,2 bilhões, é um dos maiores fundos do mercado e possui a maior base de cotistas da bolsa, com mais de 1,1 milhão de investidores.

Mesmo com o seu mandato híbrido, o portfólio do MXRF11 é predominantemente composto por Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs), seguido por cotas de outros Fundos de Investimento Imobiliário (FIIs).

Além disso, cerca de 4% do total dos ativos estão alocados em permutas financeiras. Nessa modalidade, o fundo possui terrenos e “troca” parte deles pelas receitas provenientes dos projetos de incorporação imobiliária a serem desenvolvidos.

Em seus 12 anos de criação, o fundo já passou por diversos ciclos de mercado, renegociações de dívidas, vencimentos antecipados de operações e execuções de garantias. Esses eventos, relativamente comuns no crédito privado, não trouxeram grandes problemas para os investidores. Graças à carteira diversificada e à boa gestão, mesmo os eventos que impactaram negativamente os fluxos de pagamentos dos papéis não afetaram significativamente a distribuição do fundo por muito tempo.