Nos últimos dias, a Nvidia, uma das gigantes do setor de tecnologia, viu seu valor de mercado despencar após um breve momento de glória ao se tornar a empresa mais valiosa do mundo. A queda abrupta, superior a 6% desde quinta-feira, foi desencadeada em parte pela pressão dos contratos vinculados aos seus papéis.

Essa queda não passou despercebida nas bolsas asiáticas, com reflexos diretos no mercado de semicondutores. A concorrente TSMC também sofreu uma queda significativa, evidenciando a interconexão e a sensibilidade desse setor às flutuações das grandes empresas. A semana promete ser agitada nos mercados internacionais, com destaque para o debate presidencial nos EUA e indicadores econômicos-chave, como o Índice de Preço de Consumo Pessoal. Tais eventos podem influenciar a postura do Federal Reserve e moldar as perspectivas futuras.

No cenário doméstico, os investidores estão atentos à divulgação da ata do Copom e à prévia da inflação (IPCA-15), em meio a uma pausa no afrouxamento monetário. Além disso, outros indicadores econômicos, como a taxa de desemprego, também serão acompanhados de perto. Após um período de oscilações, o Ibovespa encerrou o último pregão com uma leve alta, trazendo um alívio temporário aos investidores. A recuperação, embora modesta, quebrou uma sequência de quedas semanais, sinalizando uma possível estabilização.

As bolsas europeias apresentam avanços enquanto os futuros de Wall Street operam de forma mista. No mercado de commodities, o petróleo mantém uma tendência de alta, enquanto o minério de ferro enfrenta uma queda acentuada.

Julia Peres

Redatora do Melhor Investimento.