A empresa Maxmilhas formalizou um requerimento junto ao Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) para ser inserida no processo de reestruturação financeira da 123milhas, ambas pertencentes ao mesmo conglomerado de agências de viagens online.

A motivação por trás desse movimento, conforme comunicado da Maxmilhas, está principalmente relacionada aos desdobramentos adversos que afetaram o setor devido à situação da 123milhas. Em agosto, esta última anunciou a suspensão das ofertas de pacotes com flexibilidade de datas e a emissão de passagens promocionais.

A empresa de viagens ressaltou que, apesar de manter operações independentes, o mercado das agências de turismo online tem enfrentado impactos consideráveis, o que tem prejudicado substancialmente a saúde financeira da Maxmilhas.

É importante destacar que a Maxmilhas garantiu que não haverá interrupção nas ofertas de seus produtos, e não há registros de cancelamentos de passagens ou reservas de hospedagens em curso. Além disso, a empresa assegurou que não existem pendências trabalhistas entre as dívidas abrangidas pelo pedido de reestruturação financeira.

Suspensão temporária do processo de recuperação judicial 123milhas

No dia anterior, ou seja, em 20 de setembro, a Justiça de Minas Gerais tomou a decisão de suspender temporariamente o processo de recuperação judicial da 123milhas após o Banco do Brasil entrar com um recurso. O banco alegou que a empresa não havia apresentado todos os documentos necessários para viabilizar o andamento da reestruturação financeira.

Adicionalmente, o recurso alegou que a relação de credores não foi devidamente apresentada junto à petição inicial. O Banco do Brasil também solicitou a destituição dos administradores judiciais da 123milhas, alegando suposta incapacidade técnica para conduzir o processo.