Magazine Luiza (MGLU3) atravessa melhor momento dos últimos anos, afirma CEO
De acordo com Roberto Belissimo, CFO da Magazine Luiza (MGLU3), a empresa atravessa seu melhor momento dos últimos dois ou três anos. Belissimo baseia sua afirmação na entrega de margens mais elevadas do Lucro Antes das Despesas Financeiras em relação à Receita Líquida (Ebitda), indicando uma maior lucratividade operacional e redução das despesas financeiras. Além […]

De acordo com Roberto Belissimo, CFO da Magazine Luiza (MGLU3), a empresa atravessa seu melhor momento dos últimos dois ou três anos. Belissimo baseia sua afirmação na entrega de margens mais elevadas do Lucro Antes das Despesas Financeiras em relação à Receita Líquida (Ebitda), indicando uma maior lucratividade operacional e redução das despesas financeiras.
Além disso, a varejista divulgou um aumento de capital de R$ 1,25 bilhão, recebendo aprovação positiva dos investidores, que enxergaram a operação como uma notícia promissora para a empresa. Os recursos provenientes dessa captação serão destinados ao pagamento de dívidas de curto prazo e ao impulsionamento de investimentos em tecnologias. Este movimento estratégico ocorre em um momento propício para o Magalu, em meio à persistência do ciclo de queda de juros no Brasil e com perspectivas de melhorias operacionais nos próximos trimestres.
“Durante o terceiro trimestre de 2023, observamos que a margem Ebitda de outubro já atingiu a faixa de 6% a 7%. Tivemos também a melhor Black Friday de nossa história”, destacou Belissimo. Portanto, a expectativa é que a empresa continue apresentando indicadores operacionais ainda mais sólidos, tanto no último trimestre de 2023 quanto ao longo de 2024.
A visão otimista é reforçada pela continuidade do ciclo de queda de juros no Brasil. Em 31 de janeiro, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) decidiu reduzir a Selic para 11,25%, alinhando-se às expectativas de mercado que preveem uma Selic de 9% até o final do ano. Esse cenário reduz efetivamente o custo das despesas financeiras do Magalu, tornando o ambiente de vendas mais favorável.
Belissimo destaca o impacto positivo: “Quando estávamos na pandemia, com a taxa de juros a 2% ao ano, realizávamos campanhas em até 24 vezes sem juros, com um custo financeiro muito baixo. Agora, perdemos a venda se o mesmo produto de R$ 1 mil for parcelado em 10 vezes com juros.”
Apesar do cenário promissor para as vendas no varejo, o Magazine Luiza concentra seus esforços nas soluções tecnológicas. Segundo Belissimo, o marketplace do Magalu já representa 30% das vendas totais, sendo responsável por 80% dos produtos comercializados no e-commerce. Essa relevância direciona os investimentos da empresa para aprimorar a plataforma, visando melhorar os serviços tanto para os consumidores quanto para os vendedores.
O CFO enfatiza: “Os recursos do aumento de capital de R$ 1 bilhão da família Trajano fortalecem o potencial de retorno que a linha de negócio pode oferecer no futuro para o Magalu.”
Com informações de E-estadão