Em meio a temporada de resultados do segundo trimestre de 2024 (2T24), hoje foi o dia do Banco Itaú (ITUB4) divulgar seu balanço, onde apresentou um lucro recorrente gerencial de R$ 10,1 bilhões, um aumento de 15,2% em relação ao mesmo período de 2023. 

De acordo com o consenso LSEG, o resultado ficou em linha com as expectativas do mercado, que esperava um lucro líquido de cerca de R$ 10 bilhões.

Quanto ao retorno sobre patrimônio líquido (ROE) anualizado do banco, a porcentagem atingida foi de 22,4%, marcando um crescimento de 1,5 ponto percentual em comparação com o 2T23. Já a carteira de crédito total ajustada da instituição alcançou R$ 1,254 trilhão, com um aumento anual de 8,9%.

Por sua vez, a margem financeira gerencial foi de R$ 27,665 bilhões, representando uma alta de 6,4% em relação ao ano anterior. A margem com clientes alcançou R$ 26,3 bilhões, crescendo 5,4% ao ano, enquanto a margem com o mercado aumentou 31%, totalizando R$ 1,4 bilhão.

Sobre o índice de inadimplência total para empréstimos com mais de 90 dias de atraso, foi observado uma queda de 0,3 ponto percentual, ficando em 2,7%. As despesas de provisão para créditos de liquidação duvidosa (PDD) também recuaram 3,3%, para R$ 9,3 bilhões.

Em comunicado, o Itaú afirmou que “o cenário positivo na qualidade de crédito, em função das safras recentes, e a consequente melhora nos índices de inadimplência justificam a redução da despesa de provisão para créditos de liquidação duvidosa na comparação anual”, disse.

O custo de crédito no segundo trimestre totalizou R$ 8,8 bilhões, uma queda de 6,7% em termos anuais. A receita de seguros e serviços do Itaú cresceu 10,4%, alcançando R$ 11,33 bilhões. Por fim, as despesas não decorrentes de juros somaram R$ 15,07 bilhões, com um aumento anual de 5,6%.