O Departamento do Trabalho dos Estados Unidos divulgou nesta terça-feira (13) os seus dados ajustados sazonalmente do Índice de Preços ao Consumidor (CPI, na sigla em inglês), que calcula a inflação oficial do país, indicando um aumento de 0,1% em maio. 

A variação representa uma desaceleração em relação ao mês anterior, quando o índice registrou um crescimento de 0,4% em abril. Consequentemente, a inflação acumulada em 12 meses diminuiu de 4,9% para 4,0%.

Os analistas do consenso Refinitiv estimavam um aumento de 0,2% na leitura mensal do CPI, com uma inflação de 4,1% em um período de 12 meses. No entanto, o resultado divulgado ficou abaixo dessas expectativas.

O núcleo da inflação, que exclui as variações nos preços de alimentos e energia, teve um aumento de 0,4% no último mês e atingiu 5,3% nos últimos 12 meses. Em abril, a taxa acumulada estava em 5,5%.

Dentre todos os itens, o índice de habitação, também conhecido como “shelter”, foi o que mais contribuiu para o aumento mensal. Em seguida, houve um aumento nos preços de carros e caminhões usados.

No que diz respeito aos alimentos, o índice registrou um aumento de 0,2% em maio, após se manter inalterado nos dois meses anteriores. O índice de alimentação em casa teve um aumento de 0,1% na comparação mensal, enquanto o índice de alimentação fora do domicílio aumentou em 0,5%.

Por outro lado, o índice de energia teve uma queda de 3,6% em maio, devido à diminuição dos principais componentes desse grupo. A inflação anual dos EUA está no menor patamar desde março de 2021, quando foi de 2,6%. A meta do Fed (Federal Reserve, o Banco Central norte-americano) é levar a taxa para 2%.

Equipe MI

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