Na primeira prévia de outubro, o Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) apresentou uma deflação de 0,30%, em contraste com a queda de 0,50% registrada na mesma análise de setembro e o aumento de 0,37% no final daquele mês, de acordo com o Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre).

O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA-M), que tem um peso de 60%, registrou uma diminuição de 0,44% na primeira medição de outubro, após ter caído 0,73% em setembro.

No mesmo período, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC-M), representando 30% do IGP-M, teve uma redução de 0,06%, em contraste com o aumento de 0,12% anteriormente registrado.

Por fim, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-M), que corresponde aos 10% restantes, apresentou um aumento de 0,23% nesta análise, em comparação com a queda de 0,04% anterior.

Sobre o IGP-M

O Índice Geral de Preços (IGP) foi criado no final da década de 1940 com o propósito de ser uma medida abrangente do comportamento dos preços, abrangendo não apenas diferentes setores da economia, mas também distintas fases do processo de produção. Portanto, o IGP é uma ferramenta mensal que reflete a atividade econômica do país, englobando seus principais segmentos.

Esse índice possui três versões com coleta de dados sequencial: o IGP-10 (com base nos preços registrados do dia 11 do mês anterior até o dia 10 do mês em questão), o IGP-DI (do dia 1 ao dia 30) e, o mais amplamente conhecido, o Índice Geral de Preços – Mercado, ou simplesmente IGP-M, que compila informações sobre a variação de preços do período do dia 21 do mês anterior ao dia 20 do mês da coleta.

O IGP-M tem uma ampla aplicação, sendo utilizado na fórmula paramétrica para o reajuste de tarifas públicas, como energia e telefonia, além de ser referência em contratos de aluguéis e acordos de prestação de serviços.