Governo federal planeja investir R$ 400 mi no Aeroporto Santos Dumont, diz ministro
De acordo com declarações feitas na última segunda-feira (02) pelo ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, o governo federal planeja investir R$ 400 milhões no aeroporto Santos Dumont até 2027, visando melhorar a infraestrutura e a segurança. Nesse cenário, esses recursos serão destinados à atualização de sistemas tecnológicos e à ampliação do terminal […]
De acordo com declarações feitas na última segunda-feira (02) pelo ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, o governo federal planeja investir R$ 400 milhões no aeroporto Santos Dumont até 2027, visando melhorar a infraestrutura e a segurança.
Nesse cenário, esses recursos serão destinados à atualização de sistemas tecnológicos e à ampliação do terminal para atender à crescente demanda. “O foco é na melhoria da infraestrutura, ampliação do terminal, requalificação da pista, entre outras melhorias”, afirmou o ministro durante um evento no Rio de Janeiro.
Os investimentos também contemplam a modernização das salas de embarque e desembarque, instalação de novas escadas rolantes, além de melhorias nos sistemas de bagagem e na movimentação de aeronaves, como o EMAS (Engineered Material Arresting System).
“O EMAS é uma obra de mais de R$ 130 milhões que vai aumentar a segurança das operações no Santos Dumont, uma demanda antiga de 15 a 20 anos”, explicou Costa Filho.
Vale lembrar que no governo anterior a concessionária do Galeão, Changi, considerou devolver a concessão devido à concorrência com o Santos Dumont, que mesmo menor, atraiu mais passageiros que o terminal internacional.
Em 2023, medidas como a redução de voos no Santos Dumont e a transferência para o Galeão deram novo fôlego ao terminal internacional, fazendo com que Changi desistisse da devolução.
Por sua vez, o Santos Dumont, que é gerido pela Infraero, chegou a ser cotado para entrar numa lista de terminais a serem privatizados durante o último governo presidencial.
“Essa questão no Galeão está na câmara de conciliação do TCU (Tribunal de Contas da União). O TCU está discutindo com o Galeão se é possível rediscutir outorga ou modelagem feita lá atrás. A gente tem que aguardar o TCU, para ver se o TCU autoriza a Changi no novo redesenho legal da concessão do Galeão”, pontuou o ministro.
O ministro ainda acrescentou que, se um acordo for viável, ele será mantido, mas, caso contrário, será necessário considerar uma relicitação no futuro. “Estamos torcendo para que haja um entendimento”, concluiu.