O fundo imobiliário CPTS11 divulgou seu mais recente relatório gerencial referente ao mês de julho, destacando os dividendos substanciais no valor de R$ 0,89 por cota. O valor é notável não apenas impressiona pelo montante em si, mas também pelo sólido retorno de 114,41% em relação ao CDI, após dedução do imposto de renda.

Os números acumulados ao longo dos últimos 12 meses são destaques, com um total de R$ 9,60 por cota em dividendos, gerando uma média mensal de R$ 0,82 por cota.

O mês de julho registrou um resultado por cota de R$ 0,90, totalizando o montante de R$ 28,623 milhões. No entanto, é importante notar que houve uma reversão no cenário de correção monetária não realizada na carteira de Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI), apresentando uma marca negativa de R$ 100 mil. No mês anterior (junho), esse valor havia sido positivo, atingindo R$ 10,7 milhões ou R$ 0,34 por cota.

A liquidez do Fundo Imobiliário CPTS11 manteve-se constante ao longo de julho com uma média diária de R$ 6,3 milhões ao longo de um período de um ano. Já em relação ao número de investidores, o FII atingiu 228 mil indivíduos.

Alto investimento do CPTS11 em CRIs

O CPTS11 investiu uma quantia considerável de R$ 191 milhões em Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs) durante o mês de julho. Isso ocorreu a uma taxa média de IPCA + 6,80%. Paralelamente, o volume de vendas de CRIs totalizou R$ 140 milhões, a uma taxa média de IPCA + 6,96%.

A estratégia de gestão seguiu com uma alocação significativa de 68,7% em CRIs, acompanhada de 27,7% em fundos imobiliários e 3,6% em reservas de caixa.

Dentre os ativos do CPTS11, o setor logístico/industrial se destaca, representando a maior parcela da carteira de crédito, com 42,2%. Vale ressaltar que 98,59% dos ativos foram adquiridos a taxas IPCA + 6,64%, enquanto 1,37% foram adquiridos a CDI + 3,62%. A duração média da carteira é de 5,7 anos.

A gestão do FII demonstra confiança nas perspectivas futuras, enfatizando a estratégia de “high grade” e a capacidade de adaptação diante de cenários de deflação ou inflação moderada. A previsão de aumentos na inflação, como resultado do repasse dos reajustes de preços pela Petrobras, também está sendo considerada como um fator de impulso para o fundo nos próximos meses.