Eneva (ENEV3) tem prejuízo de R$60,9 milhões no 1T24
A Eneva (ENEV3) reportou um prejuízo líquido de R$60,9 milhões no primeiro trimestre de 2024 (1T24), revertendo um lucro de R$222,9 milhões do ano anterior. Esse resultado foi influenciado pela redução da receita e pelo aumento das despesas financeiras durante o período. O lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (Ebitda) ficou em R$1,089 […]
Eneva (ENEV3) tem prejuízo de R$60,9 milhões no 1T24
A Eneva (ENEV3) reportou um prejuízo líquido de R$60,9 milhões no primeiro trimestre de 2024 (1T24), revertendo um lucro de R$222,9 milhões do ano anterior. Esse resultado foi influenciado pela redução da receita e pelo aumento das despesas financeiras durante o período.
O lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (Ebitda) ficou em R$1,089 bilhão, marcando uma queda anual de 6,8%. A empresa destaca que o Ebitda do primeiro trimestre de 2023 foi impactado positivamente pelo valor da variação da marcação a mercado (MtM) dos contratos de energia do segmento de comercialização, resultando em um aumento pontual de R$203,9 milhões devido à realocação dos contratos de Futura 1 para a Comercializadora.
Excluindo esse efeito, o Ebitda consolidado teria apresentado um crescimento de R$126,7 milhões, ou 13,1%, em comparação ao ano anterior. Já a margem Ebitda aumentou 6,8 pontos percentuais, alcançando 54,3%.
A receita líquida totalizou R$2,004 bilhões no 1T24, o que representa uma redução de 18,5% em comparação com o mesmo período de 2023.
Em relação às despesas operacionais, foi atingido R$147,2 milhões no primeiro trimestre de 2024, registrando um aumento de 2,5% em relação ao mesmo período do ano anterior.
No do 1T24, o resultado financeiro líquido registrou um valor negativo de R$707,1 milhões, representando um aumento de 62,5% em relação às perdas financeiras do mesmo período de 2023.
Em 31 de março de 2024, a dívida líquida da empresa atingiu R$17,448 bilhões, refletindo um crescimento de 2,3% em comparação com o mesmo período de 2023.
Por fim, o indicador de alavancagem financeira, calculado pela relação dívida líquida/Ebitda dos últimos 12 meses, situou-se em 4,1 vezes em março de 2024, indicando uma redução de 0,5 ponto percentual em comparação com o mesmo período de 2023.