Novo BRT Metropolitano ligará Rio à Baixada Flumiense com tarifa única
Projeto anunciado por Eduardo Paes promete reduzir o tempo de viagem pela metade, integrar Dutra e Av. Brasil e facilitar o deslocamento entre cidades da Baixada e o Rio.
Obras do Terminal Margaridas já iniciadas. Foto: Prefeitura do Rio de Janeiro
O prefeito Eduardo Paes anunciou nesta quarta-feira (06) um projeto marcante para a mobilidade urbana do Rio de Janeiro: o BRT Metropolitano, que terá como ponto central o futuro Terminal Margaridas, com localização estratégica entre a Av. Brasil e a Rodovia Presidente Dutra, na altura de Irajá.
Segundo a proposta, as obras já foram iniciadas e a previsão é que o terminal entre em operação no fim do primeiro semestre do ano que vem. Serão 63 mil metros quadrados de área construída, com investimento de mais de R$ 54 milhões dos cofres do município.
O BRT Metropolitano tem como objetivo criar uma conexão rodoviária direta entre o município do Rio de Janeiro e cidades da Baixada Fluminense, como Nilópolis, Mesquita, Belford Roxo, Nova Iguaçu, São João de Meriti, Paracambi e Queimados, oferecendo mais rapidez, integração e conforto ao transporte público da região.
“Integração direta e redução do tempo de viagem pela metade, tudo com o conforto e segurança do BRT. E o melhor: garantindo ao cidadão a liberdade de ir para qualquer canto da cidade do Rio após embarcar no BRT Margaridas”, afirmou o prefeito.
Além do BRT Metropolitano, o BUM (Bilhete Único Metropolitano)
Além da conexão física, a Prefeitura do Rio irá propor ao Governo do Estado a criação do Bilhete Único Metropolitano (BUM). A ideia é permitir que moradores da capital e da Baixada Fluminense possam circular entre os municípios pagando uma única passagem.
A proposta também fortalece o conceito de mobilidade integrada e acessível, reduzindo custos com transporte e otimizando o tempo de deslocamento para quem precisa trabalhar, estudar ou acessar serviços públicos em outros municípios da região metropolitana.
Entretanto, para que o projeto entre em vigor, será necessário negociar com o Governo do Estado e com as prefeituras da Baixada Fluminense. O objetivo é garantir que os passageiros façam o trajeto de forma integrada, pagando apenas uma passagem.
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