Turbulências no mercado? Desvalorização de ações marcantes em abril 

No cenário volátil do mercado de ações brasileiro, o mês de abril trouxe desafios, refletidos na performance do principal índice, o Ibovespa, que encerrou o período com uma desvalorização de 1,70%. Em meio a oscilações marcantes, as valorizações de gigantes como Petrobras e Vale contrastaram com as desvalorizações expressivas de empresas do setor de varejo […]

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03 de maio, 2024 às 09:30
Turbulências no mercado? Desvalorizações de ações marcantes em abril Descubra as razões por trás das quedas significativas no mercado de ações brasileiro em abril.

No cenário volátil do mercado de ações brasileiro, o mês de abril trouxe desafios, refletidos na performance do principal índice, o Ibovespa, que encerrou o período com uma desvalorização de 1,70%. Em meio a oscilações marcantes, as valorizações de gigantes como Petrobras e Vale contrastaram com as desvalorizações expressivas de empresas do setor de varejo e consumo, como Magazine Luiza, CVC, Azul, Cemig e LWSA. 

A desvalorização do mercado de ações em abril

Em abril, o Ibovespa registrou uma desvalorização de 1,70%, encerrando o mês em 125.924,19 pontos. Apesar de oscilações, a máxima alcançada foi de 129.956,18 pontos, enquanto a mínima atingiu 123.396,53 pontos, destacando a volatilidade do mercado ao longo do período.

Enquanto empresas como Petrobras e Vale registraram valorizações, com a petroleira avançando 15,59% em suas ações preferenciais e a mineradora subindo 4,04%, companhias do setor de varejo e consumo enfrentaram desafios. Magazine Luiza, CVC, Azul, Cemig e LWSA apresentaram quedas expressivas de 24,44%, 30,69%, 25,23%, 22,21% e 21,23%, respectivamente.

Possíveis fatores por trás das baixas

A permanência dos juros elevados nos EUA e as revisões nas perspectivas da Taxa Selic no Brasil influenciaram as movimentações do mercado. Além disso, a valorização do dólar frente ao real teve um impacto significativo, especialmente para empresas expostas ao câmbio, como as companhias aéreas.

A CVC enfrentou uma queda contínua, impulsionada pelo prejuízo líquido anunciado no último balanço trimestral. A Azul também sentiu os efeitos da valorização do dólar, enquanto o Magazine Luiza aprovou um novo grupamento de ações ordinárias, buscando reestruturação. Já a Cemig anunciou dividendos extraordinários após um lucro líquido expressivo. Por fim, a LWSA viu seu preço-alvo ser reduzido após anúncio de resultados.