A expectativa de uma decisão iminente paira sobre a Petrobras em relação ao seu pedido para realizar estudos na foz do Rio Amazonas, na área conhecida como Margem Equatorial. Rodrigo Agostinho, presidente do Ibama, indicou que as equipes da agência ambiental e da estatal estão em diálogo, alimentando a esperança de um desfecho em breve.

A área em destaque, a Margem Equatorial, estende-se entre os litorais do Amapá e do Rio Grande do Norte, sendo reconhecida por especialistas como um território de significativo potencial para a exploração de petróleo. Sua localização estratégica e os indícios de riquezas naturais têm despertado interesse tanto de empresas quanto do governo.

Este não é o primeiro embate sobre a exploração na região. O Ibama anteriormente negou um pedido similar da Petrobras para conduzir estudos na foz do Rio Amazonas, desencadeando debates no governo. A recusa inicial gerou desconforto e levou a estatal a requerer uma reconsideração da decisão.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva emergiu como uma figura central na discussão, prometendo convocar representantes do Ibama, Petrobras e Ministério do Meio Ambiente para deliberar sobre a Margem Equatorial. Lula ressaltou a importância de explorar as riquezas da região, enfatizando que o país não deve deixar passar essa oportunidade.