Concessões de crédito no Brasil atingem R$ 570 bi em maio
As concessões de crédito no Brasil registraram um marco significativo em maio de 2024, totalizando R$ 570,0 bilhões, o que representa um crescimento de 1% em relação ao mês anterior. Esse aumento foi impulsionado principalmente pelas liberações para famílias, que aumentaram 2%, enquanto as concessões para empresas apresentaram uma leve queda de 1%. No acumulado […]

As concessões de crédito no Brasil registraram um marco significativo em maio de 2024, totalizando R$ 570,0 bilhões, o que representa um crescimento de 1% em relação ao mês anterior. Esse aumento foi impulsionado principalmente pelas liberações para famílias, que aumentaram 2%, enquanto as concessões para empresas apresentaram uma leve queda de 1%.
No acumulado dos últimos doze meses até maio de 2024, as novas contratações de crédito mostraram um crescimento robusto de 8,6%, comparado ao período anterior. Destaque para o crescimento de 10,5% nas operações com pessoas físicas e de 6,3% nas operações com pessoas jurídicas durante esse período.
A taxa média de juros das concessões de crédito ficou em 27,8% ao ano em maio, com uma redução de 0,1 ponto percentual no mês e de 4,4 pontos percentuais em doze meses. Paralelamente, o spread bancário, que mede a diferença entre a taxa de captação dos bancos e a taxa cobrada nos empréstimos, diminuiu para 18,9 pontos percentuais, refletindo uma queda de 0,2 ponto percentual no mês e de 3,1 pontos percentuais em doze meses.
O saldo das operações de crédito do Sistema Financeiro Nacional (SFN) atingiu R$ 6,0 trilhões em maio, com um aumento de 0,7% em relação ao mês anterior. Esse crescimento foi impulsionado pelo aumento no saldo das operações de crédito tanto para pessoas jurídicas (+0,4%) quanto para pessoas físicas (+0,9%).
A taxa de inadimplência no crédito do SFN alcançou 3,3% em maio, registrando um leve aumento de 0,1 ponto percentual no mês. Em relação ao endividamento das famílias, que ficou em 47,9% em abril, houve um leve aumento mensal de 0,1 ponto percentual, destacando-se a gestão cautelosa em meio ao cenário econômico atual.