CMN libera R$ 8,3 bi para bancos no RS em calamidade pública
O Conselho Monetário Nacional (CMN) e o Banco Central (BC) anunciaram uma decisão crucial para mitigar os efeitos econômicos dos eventos climáticos no Rio Grande do Sul (RS). A medida envolve a liberação de R$ 8,3 bilhões para os bancos que têm mais de 10% da carteira de crédito emprestada a municípios em calamidade pública […]
![](https://melhorinvestimento.net/wp-content/uploads/2024/05/cmn-libera-recursos-bancos-rio-grande-sul-768x432.jpg)
O Conselho Monetário Nacional (CMN) e o Banco Central (BC) anunciaram uma decisão crucial para mitigar os efeitos econômicos dos eventos climáticos no Rio Grande do Sul (RS). A medida envolve a liberação de R$ 8,3 bilhões para os bancos que têm mais de 10% da carteira de crédito emprestada a municípios em calamidade pública no estado. Essa injeção de recursos visa manter a liquidez e garantir que a concessão de crédito não seja prejudicada, representando um esforço direto para sustentar a economia local.
Previsão de chegada dos recursos
A previsão é de que os recursos estejam disponíveis a partir de 27 de maio, proporcionando um alívio financeiro em um momento crucial. Essa informação é fundamental para entender o cronograma das medidas e seu impacto imediato.
O mecanismo para a liberação dos recursos envolve a suspensão do compulsório da caderneta de poupança por um período de 1 ano. Nesse sentido, essa estratégia busca fornecer liquidez aos bancos afetados, garantindo que possam continuar a conceder crédito às áreas atingidas.
Outras medidas adotadas pelo CMN e BC para o RS
Além da liberação de recursos, o CMN e o BC aprovaram outras medidas significativas. Uma das medidas aprovadas é a permissão para realizar vistorias técnicas remotamente para o Programa de Garantia da Atividade Agropecuária (Proagro). Essa medida visa agilizar o processo de pagamento de indenizações aos produtores rurais afetados pelo desastre climático. Além disso, proporciona um suporte adicional a um setor crucial da economia regional.
É importante ressaltar que o Banco Central continuará monitorando a situação de perto e poderá adotar medidas adicionais conforme necessário. Essa postura demonstra um compromisso em garantir o funcionamento eficiente e a solidez do sistema financeiro, mesmo diante de desafios significativos.