Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central (BC), destacou a coesão e o compromisso da diretoria do BC com a meta de inflação durante sua participação na cerimônia da Ordem dos Economistas do Brasil, onde recebeu o título de Economista do Ano de 2024. Em suas declarações, Campos Neto enfatizou a atuação unânime e técnica do BC, bem como a importância de manter a confiança nas políticas monetárias, mesmo diante dos desafios econômicos atuais.

Campos Neto abordou os desafios enfrentados pelo BC em relação às expectativas sobre as políticas futuras, tanto fiscais quanto monetárias. Ele reconheceu que existe uma “questão de expectativa” no mercado, que pode impactar a percepção sobre a direção das políticas econômicas. Para enfrentar esses desafios, o BC tem adotado uma abordagem técnica e transparente, buscando mitigar os ruídos e incertezas que possam afetar a confiança do mercado.

Durante a cerimônia, Campos Neto observou que, apesar das percepções negativas do mercado, os dados econômicos atuais são mais positivos do que o refletido pelos preços de mercado. Ele sugeriu que há uma desconexão entre a realidade econômica e as expectativas do mercado, o que pode levar a uma interpretação equivocada da situação econômica do país. Campos Neto destacou a importância de considerar os dados econômicos concretos ao avaliar o desempenho da economia.

A cerimônia da Ordem dos Economistas do Brasil, realizada nesta sexta-feira (09), foi um marco para Campos Neto, que foi homenageado com o título de Economista do Ano de 2024. Este reconhecimento destaca suas contribuições e sua liderança na área econômica, evidenciando o impacto de seu trabalho à frente do Banco Central.

Campos Neto reiterou que o Banco Central tem adotado uma abordagem técnica e meticulosa em sua atuação. Ele enfatizou que a instituição busca continuamente reduzir os ruídos no mercado e manter a confiança nas políticas monetárias, garantindo que as decisões sejam baseadas em análises rigorosas e evidências econômicas. Essa abordagem técnica é fundamental para a eficácia das políticas monetárias e para a manutenção da estabilidade econômica.