O Brasil gerou 190.366 novos empregos formais em outubro, de acordo com os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados pelo Ministério do Trabalho e Previdência nesta terça-feira (28). Embora esse resultado supere significativamente a expectativa da pesquisa da Reuters, que previa a criação líquida de 123.400 empregos, representa uma diminuição em relação ao saldo positivo de setembro, que havia sido revisado para 205.106, comparado aos 211.764 inicialmente informados.

No último mês, o país testemunhou 1.941 milhão de admissões e 1.751 milhão de desligamentos no mercado de trabalho formal. De janeiro a outubro, o Brasil acumula um saldo positivo de 1,785 milhão de empregos formais, significativamente inferior ao superávit de 2,340 milhões registrado no mesmo período do ano anterior, conforme ajustes na série temporal.

Em outubro, setores como serviços (109.939 postos criados), comércio (49.647), indústria (20.954) e construção civil (11.480) apresentaram saldos positivos de vagas. A única exceção foi o setor agropecuário, que registrou um saldo negativo de 1.656 postos de trabalho, atribuído à desmobilização do café (-2.850), cultivo de alho (-1.677), cultivo de batata-inglesa (-1.233) e de cebola (-1.138), conforme informado pelo Ministério.

Vinte e seis das 27 Unidades Federativas apresentaram saldos positivos, lideradas por São Paulo, que criou 69.442 postos de trabalho. Em contraste, Roraima teve o menor saldo, com o fechamento de 115 vagas de emprego formais.

No que diz respeito aos salários, o salário médio real de admissão caiu ligeiramente para R$ 2.029,33 em outubro, em comparação com os R$ 2.034,51 registrados em setembro, conforme indicado pela série sem ajustes.

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