Gilson Finkelsztain, CEO da B3 (B3SA3), destacou que o Brasil se encontra em uma posição mais favorável do que outros países emergentes para atrair investimentos estrangeiros, especialmente em meio a um cenário doméstico mais claro.

Apesar de estar atrás de outros emergentes no recebimento de fluxos devido ao baixo crescimento, o executivo apontou que países como Rússia, em conflito, e China, enfrentando desaceleração, tornaram-se menos atraentes para os investimentos

Finkelsztain ressaltou que no Brasil a tendência de queda dos juros deve persistir, proporcionando maior clareza sobre o cenário macroeconômico. “Temos uma visão mais nítida do panorama econômico e isso afeta a atrativdade de investimentos estrangeiros”, afirmou em uma conversa com jornalistas nesta quinta-feira (18).

Uma das preocupações no cenário brasileiro está relacionada ao aspecto fiscal, com questionamentos sobre a capacidade do governo de cumprir a promessa de déficit zero, observou o CEO da B3. Mesmo diante da possibilidade de não atingir a meta, conforme as expectativas do mercado, Finkelsztain avalia que um eventual déficit não seria expressivo o suficiente para gerar grande preocupação.

No contexto global, as eleições americanas são apontadas como um possível fator de volatilidade, juntamente com as decisões sobre a política de juros nos Estados Unidos.

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