Nesta sexta-feira (16), as bolsas europeias fecharam majoritariamente em alta, destacando-se o CAC 40 e o DAX, que prolongaram seus ganhos para a quarta sessão consecutiva. Entretanto, Londres apresentou um desempenho negativo, encerrando a sequência de cinco altas consecutivas do FTSE 100. O cenário econômico reflete um otimismo crescente entre os investidores sobre a economia global e a possibilidade de cortes nas taxas de juros nos Estados Unidos.

Os principais índices europeus registraram uma performance positiva nesta sexta-feira. O CAC 40 de Paris subiu 0,35%, encerrando o dia em 7.449,70 pontos, enquanto o DAX de Frankfurt ganhou 0,80%, fechando a 18.328,85 pontos. Esses índices acumularam ganhos ao longo da semana, refletindo um ambiente econômico mais otimista e uma recuperação gradual após os receios de recessão que impactaram os mercados no início do mês. Em Frankfurt, a Bayer foi um destaque, com suas ações subindo 8,67% após uma decisão favorável sobre o herbicida Roundup nos Estados Unidos, o que ajudou a impulsionar o DAX.

O FTSE 100 de Londres não acompanhou o otimismo dos demais índices europeus e apresentou uma queda de 0,43%, fechando a 8.311,41 pontos. Esta queda marcou o fim de uma sequência de cinco altas consecutivas. O desempenho negativo foi atribuído a uma recuperação menos robusta nas vendas do varejo do Reino Unido, que ficaram abaixo das expectativas dos analistas. Além disso, as ações da BP e da Fresnillo, com perdas de 0,50% e 2,03%, respectivamente, contribuíram para a desvalorização do índice.

Outros mercados europeus também mostraram ganhos nesta sexta-feira. Em Milão, o FTSE MIB avançou 2,20%, encerrando o dia em 33.040,81 pontos. Esse movimento ocorreu após o retorno dos investidores ao mercado italiano, que havia sido impactado pelo feriado nacional na quinta-feira. Em Lisboa, o PSI 20 subiu 0,44%, fechando a 6.655,90 pontos, enquanto o Ibex 35 de Madri ganhou 0,57%, encerrando em 10.947,40 pontos.

O cenário econômico global está se ajustando, com os investidores cada vez mais convencidos de que os temores de uma recessão nos Estados Unidos podem ter sido exagerados. Esse sentimento ajudou a aliviar a incerteza que havia contribuído para a forte liquidação global das ações no início do mês. Além disso, a desaceleração da inflação nos EUA continua a alimentar as expectativas de que o Federal Reserve possa começar a reduzir as taxas de juros a partir de setembro. Essa perspectiva tem impulsionado o otimismo nos mercados, apesar das variações nos desempenhos individuais das bolsas europeias.