3R Petroleum (RRRP3) registra prejuízo de R$ 229,9 mi no 1T24, apesar de crescimento na receita
A 3R Petroleum (RRRP3) surpreendeu o mercado ao reportar um prejuízo líquido de R$ 229,9 milhões no primeiro trimestre de 2024 (1T24), revertendo um lucro anterior de R$ 16,1 milhões no mesmo período do ano anterior. No entanto, o destaque positivo veio com o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado. Esse […]

A 3R Petroleum (RRRP3) surpreendeu o mercado ao reportar um prejuízo líquido de R$ 229,9 milhões no primeiro trimestre de 2024 (1T24), revertendo um lucro anterior de R$ 16,1 milhões no mesmo período do ano anterior. No entanto, o destaque positivo veio com o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado. Esse que totalizou R$ 724,6 milhões no 1T24, um crescimento de 4,7 vezes em relação ao 1T23. A margem Ebitda ajustada também foi notável, atingindo 36,1% entre janeiro e março deste ano, representando um aumento de 9 pontos percentuais em comparação com o mesmo período do ano anterior.
Receita líquida e custos operacionais da 3R Petroleum no 1T24
A receita líquida da 3R Petroleum somou R$ 2,007 bilhões no primeiro trimestre de 2024. Um crescimento expressivo de 3,5 vezes na comparação com o mesmo período de 2023. Esse aumento significativo na receita contrasta com a queda anual de 16,7% no custo de extração (lifting cost), que atingiu US$ 18,6 por barril de óleo equivalente (boe). Refletindo assim, uma gestão eficiente dos custos operacionais pela empresa.
Resultado financeiro e endividamento
O resultado financeiro líquido do 1T24 foi negativo em R$ 765,4 milhões. Sendo assim, uma mudança substancial em relação ao resultado negativo de R$ 18,2 milhões no 1T23 e ao resultado positivo de R$ 36,8 milhões no trimestre anterior. Em 31 de março de 2024, a dívida líquida da companhia era de R$ 7,792 bilhões. Representando um aumento de 15,6% em comparação com dezembro de 2023. O indicador de alavancagem financeira, medido pela dívida líquida/Ebitda ajustado, ficou em 2,8 vezes em março de 2024. Indicando assim, uma situação de endividamento que merece atenção.