O Escritório Nacional de Estatísticas da China divulgou nesta quarta-feira (15) dados que indicam a recuperação econômica do país no primeiro semestre de 2023.

Segundo o informe, a produção industrial em janeiro e fevereiro aumentou 2,4% na comparação com o mesmo período do ano anterior.

Entretanto, a expectativa de mercado não foi atingida, já que a  previsão era de um avanço de 2,8%. Em dezembro, o crescimento havia sido de 1,3%.

No varejo, que é um importante indicador de consumo, as vendas avançaram 3,5% nos primeiros meses de 2023. Em comparação anual, revertendo a queda de 1,8% observada em dezembro. O resultado veio de acordo com a expectativa dos analistas, que projetavam uma retomada econômica.

Investimentos em ativo fixo também tiveram um crescimento na China e subiram 5,5% em 2023, na comparação anual. Economistas consultados pelo Wall Street Journal previam alta de 4,5%.

Desse modo, a atividade econômica chinesa acelerou em janeiro e fevereiro de 2023, à medida que o consumo e o investimento em infraestrutura impulsionaram. A recuperação após medidas contra a pandemia de covid-19, apesar dos desafios da demanda global fraca e de uma desaceleração persistente no setor imobiliário.

“Em um contexto geral, os dados confirmam o que indicadores mais pontuais, incluindo os PMIs, já haviam sugerido – o fim das restrições contra o vírus levou a uma rápida melhora nas condições econômicas neste início do ano”, afirmou Julian Evans-Pritchard, membro da Sociedade Econômica de Cingapura – organização sem fins lucrativos que reúne membros do setor acadêmico, governamental e empresarial para discutir questões econômicas atuais relacionadas a Cingapura e à região.

O setor de alimentação e hotelaria, muito sensível à covid-19, teve benefícios notáveis após a reabertura, com a receita de janeiro a fevereiro subindo 9,2% em relação ao ano anterior, em comparação com uma queda anual de 14,1% observada em dezembro, quando a pandemia manteve as pessoas em casa.

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