KNRI11 registra lucro de R$ 26,5 milhões e avança obras do edifício Biosquare
Fundo distribui R$ 1,00 por cota e confirma entrega do Biosquare para março de 2026
Imagem: Envato Elements
O fundo imobiliário KNRI11 apresentou um lucro de R$ 26,562 milhões em outubro, resultado um pouco abaixo dos R$ 29,818 milhões registrados em setembro. Mesmo com a queda pontual, o desempenho segue dentro da normalidade para um fundo que mantém estabilidade na ocupação e avança em um de seus principais projetos em desenvolvimento.
As receitas de aluguéis somaram R$ 24,85 milhões no mês. Os valores provenientes de aluguéis antecipados chegaram a R$ 2,526 milhões, enquanto as receitas financeiras totalizaram R$ 3,38 milhões. O fundo também registrou lucro de R$ 1,621 milhão com a venda de um ativo.
Para novembro, os cotistas receberão R$ 1,00 por cota, com pagamento programado para 12 de dezembro de 2025. Não houve mudanças na base de inquilinos, o que reforça a previsibilidade das receitas.
Obras do Biosquare atingem 77% de execução
A gestão direcionou boa parte da atenção para o avanço das obras do Edifício Biosquare, considerado um dos projetos mais relevantes dentro do portfólio do fundo.
Ao fim de novembro, a execução física alcançou 77,38%. A fachada está praticamente finalizada, atingindo 80% de conclusão, com os sistemas externos instalados e próximos da etapa final.
Os elevadores avançam dentro do esperado e os acabamentos internos seguem para fases de testes, movimento necessário para a emissão do Habite-se. A entrega do empreendimento permanece prevista para março de 2026. Paralelamente ao progresso da construção, o processo comercial também evolui.
O prédio conta com 2.700 metros quadrados destinados ao varejo, divididos em quatro lojas. Três desses espaços estão em negociação com operadores de alto padrão, o que reforça o interesse pelo ativo e sua localização estratégica.
No encerramento de novembro, a vacância física do KNRI11 ficou em 3,86%, enquanto a vacância financeira atingiu 5,52%. O indicador ajustado pelas carências dos novos contratos recuou para 6,62%, frente aos 6,75% do mês anterior.
A carteira do fundo é composta por 21 imóveis, sendo 13 edifícios corporativos e 8 centros logísticos. A distribuição equilibrada entre as duas tipologias faz parte da estratégia da gestão para suavizar riscos e manter estabilidade no portfólio.
O prazo médio dos contratos atuais permanece em 9,27 anos, sendo 7,82 anos nas lajes corporativas e 11,07 anos nos ativos logísticos. Já o prazo médio remanescente está em 3,33 anos.