Quanto dinheiro os rebaixados do Brasileirão 2025 perdem?
Quanto os rebaixados do Brasileirão 2025 deixam de ganhar e o tamanho do prejuízo com a ida à Série B. Dados reais e estimativas.
Foto: jornalimpactocotia
A edição 2025 da Campeonato Brasileiro Série A (Brasileirão) terminou com quatro clubes rebaixados para a Série B de 2026: Ceará, Fortaleza, Juventude e Sport.
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O descenso para a segunda divisão representa um corte gigante nas principais fontes de receita dos clubes, especialmente:
- Direitos de transmissão de TV: Na Série A, a cota de TV costuma representar boa parte do faturamento dos clubes. Ao cair para a Série B, a remuneração despenca. Estimativas recentes apontam que um clube rebaixado pode perder até R$ 150 milhões por conta da redução drástica nas cotas de TV, patrocínios, bilheteria e premiações.
- Bilheteria, sócios e receitas de dia de jogo: A queda de visibilidade e de interesse reduz a venda de ingressos e cotas de sócio-torcedor, o que historicamente representa uma fatia importante da receita dos clubes.
- Patrocínios e contratos comerciais: Muitos acordos incluem cláusulas de rebaixamento que reduzem valores ou até encerram contratos quando o clube deixa a elite — o que agrava o impacto financeiro da queda.
Segundo André Rocha, CEO do Red Bull Bragantino, o impacto estimado de um rebaixamento pode chegar a R$ 150 milhões; considerando o conjunto de receitas perdidas.
Para clubes com orçamento mais modesto, a perda tende a ser proporcionalmente menor, mas também significativa, e pode comprometer salários, infraestrutura e até sustentabilidade no médio prazo.
O que muda na prática para os clubes rebaixados em 2026
- No ano seguinte, os quatro rebaixados vão disputar a segunda divisão nacional, o que reduz exposição, visibilidade e receitas de mídia, fatores que afetam diretamente patrocinadores e público.
- Com menos recursos, os clubes podem ter que reduzir folha salarial, rever estrutura de elencos, negligenciar investimentos em base ou infraestrutura. Jogadores mais caros tendem a deixar o clube, e dificuldades para manter contratos antigos se intensificam.
- A chance de retorno rápido à Série A depende agora de equilíbrio financeiro, gestão e reforço competitivo; o que se torna mais desafiador sem a receita tradicional da elite do futebol brasileiro.
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