A caderneta de poupança, um dos investimentos mais populares entre os brasileiros, tem registrado saques recordes nos últimos meses. Em fevereiro de 2023, o Banco Central registrou um saldo negativo de R$ 11,51 bilhões, o maior da série histórica iniciada em 1995 para o período. Em janeiro, o saldo negativo havia sido ainda maior, com saques de R$ 33,63 bilhões.

O ano de 2022 também fechou com uma retirada líquida de R$ 103,24 bilhões da poupança, o que pode ser explicado pela baixa rentabilidade do investimento. Apesar de ser uma aplicação simples e acessível para todos, com isenção de custos e impostos, a poupança tem uma rentabilidade baixa em comparação a outras opções de renda fixa.

Embora muitas pessoas ainda prefiram manter seus recursos na caderneta, especialistas financeiros recomendam avaliar outras opções, como o Tesouro Direto e CDBs, que podem ter uma rentabilidade maior. No entanto, é importante lembrar que a poupança, assim como a maioria dos investimentos em renda fixa, também tem a vantagem de contar com a proteção do FGC – Fundo Garantidor de Crédito, que assegura que em caso de quebra ou calote do banco, o investidor receberá de volta até R$ 250 mil.

Por se tratar de uma alocação segura e com alta liquidez, a poupança permite que os recursos sejam resgatados imediatamente quando necessário. Ainda assim, é importante lembrar que o investimento em poupança pode não ser a opção mais rentável no longo prazo, especialmente em um cenário de elevação da taxa Selic.

Poupança deixou de ser sinônimo de rentabilidade?

Para quem busca alternativas com maior rentabilidade, é importante avaliar diferentes opções de investimento e fazer uma análise de perfil e objetivos financeiros antes de tomar uma decisão. Com as informações corretas e o acompanhamento adequado, é possível escolher a melhor opção de acordo com suas necessidades e expectativas.

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