Itaú (ITUB4) mira dividendos recordes em 2025; projeções chegam a R$ 42,6 bilhões
O Itaú Unibanco (ITUB3; ITUB4) prepara um dos mais robustos pacotes de dividendos da sua história, segundo estimativas coletadas pelo mercado. Cinco corretoras ouvidas indicam que os proventos acumulados em 2025 tendem a variar entre R$ 12,5 bilhões e R$ 42,6 bilhões. Essa ampla faixa reflete visões distintas sobre o pagamento de dividendos ordinários e […]
Foto: Reprodução
O Itaú Unibanco (ITUB3; ITUB4) prepara um dos mais robustos pacotes de dividendos da sua história, segundo estimativas coletadas pelo mercado. Cinco corretoras ouvidas indicam que os proventos acumulados em 2025 tendem a variar entre R$ 12,5 bilhões e R$ 42,6 bilhões.
Essa ampla faixa reflete visões distintas sobre o pagamento de dividendos ordinários e distribuções extraordinárias adicionais.
Segundo apuração do portal E-investidor, a Ágora Investimentos projeta o cenário mais agressivo: lucro líquido de R$ 47,419 bilhões e payout de 91%, resultando em R$ 42,6 bilhões em proventos. Já a Terra Investimentos adota duas teses: a mais cautelosa estima R$ 12,5 bi, e a mais otimista soma R$ 30 bi, com R$ 15 bi ordinários + R$ 15 bi extraordinários (com base em lucro previsto de R$ 50 bi).
Para respaldar expectativas robustas, observadores apontam que o banco dispõe de capital regulatório excedente e vem avançando em eficiência, digitalização e tecnologia. Internamente, o CEO Milton Maluhy Filho já afirmou que o banco tende a tratar os dividendos “extraordinários” como eventos adicionais, não apenas pontuais, e sugeriu que a prática pode se repetir nos próximos ciclos.
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Apesar do cenário promissor, o momento ainda exige cautela: a efetividade dos valores depende do desempenho real no balanço do 4.º trimestre de 2025 (a ser divulgado no início de 2026), e a atratividade da ação dependerá do apetite de risco do investidor.
Além disso, comparações com a Itaúsa (ITSA4) mostram que, em 2025, a taxa de retorno com dividendos da Itaúsa alcançou 8,09%, enquanto a do Itaú está em cerca de 7,28%, com expectativa de avanço, mas ainda atrás no ranking das pagadoras.
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