Greve paralisa Metrô do Recife por 24h em protesto contra privatização
Greve paralisa o Metrô do Recife no dia da visita de Lula. Protesto contra privatização afeta 180 mil passageiros. Promessa de campanha será cumprida?

O Metrô do Recife amanheceu completamente parado nesta quinta-feira (14), com as 37 estações fechadas e nenhuma composição circulando.
A greve de 24 horas, iniciada às 22h de quarta-feira (13), foi convocada pelo Sindicato dos Metroviários de Pernambuco (Sindmetro) contra a privatização do sistema, autorizada pelo governo federal, e acontece no mesmo dia em que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva visita o estado.
A paralisação atinge as linhas Centro, Sul e Diesel, que transportam cerca de 180 mil passageiros por dia. Sem metrô, os terminais de ônibus ficaram lotados nas primeiras horas da manhã. O Grande Recife Consórcio de Transporte reforçou a frota e criou linhas emergenciais para atender à demanda.
O Sindmetro cobra de Lula o cumprimento da promessa feita na campanha de 2022 de que o sistema não seria privatizado. O sindicato quer entregar ao presidente um documento com o histórico do metrô e propostas de melhoria. Caso haja reunião com representantes da categoria, a greve pode ser encerrada antes das 22h.
Privatização do Metrô de Recife prevista até 2026
O projeto do governo federal prevê que a rede metroferroviária do Grande Recife passe para a gestão privada até 2026, com operação iniciando em 2027. O plano inclui a transferência de bens e ativos da União para o governo de Pernambuco antes da concessão.
Impacto no transporte
Para reduzir o impacto sobre os passageiros, linhas como TI Jaboatão (Parador), TI Cajueiro Seco (Rua do Sol) e TI Camaragibe (Centro) receberam reforço. Linhas emergenciais como TI Jaboatão/TI Barro e TI Joana Bezerra/TI Afogados/TI Barro também foram ativadas.
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