Ações ou títulos atrelados ao CDI? Saiba onde investir em 2025
Ações do Ibovespa ou ativos atrelados ao CDI? Especialistas no Smart Summit 2025 destacam apostas seguras para este ano.
Durante o Smart Summit 2025, um dos painéis mais aguardados foi “Onde Investir em 2025”, que reuniu nomes de peso do mercado financeiro para discutir as melhores oportunidades e alertar sobre os desafios que investidores enfrentarão no próximo ano.
A queda do mercado acionário brasileiro foi um dos pontos centrais do debate. Segundo Samer Serhon, CIO de crédito privado e infraestrutura da Jive Mauá, é preciso ter cautela com a renda variável. “Ações do Brasil estão em baixa. Hoje, é um pouco difícil encontrar aquele papel que vai se destacar. É a disputa do leopardo (CDI) contra a tartaruga (ações), Por isso, a ponderação e a alocação sábia dos recursos são fundamentais”, afirmou.
Serhon destacou ainda a importância de buscar o equilíbrio entre risco e segurança, sempre com o apoio de um assessor capacitado. “Investir e arriscar são essenciais, mas com consciência e orientação adequada”, completou.
Fundo multimercado: a proteção em tempos de incerteza
Em momentos de instabilidade, os fundos multimercado aparecem como uma das melhores opções de diversificação. A classe foi defendida pelos especialistas como estratégica para compor qualquer carteira de investimentos.
Renda fixa e crédito privado em alta
No campo da renda fixa, fundos como Supra, Valore e Altro, que têm rendido acima do CDI, foram apontados como opções atrativas para quem busca segurança e bons retornos.
Infraestrutura: a joia da coroa
A classe de infraestrutura também ganhou destaque. O fundo AZQI11 foi citado como exemplo de projetos atrativos com taxas de retorno expressivas. Para os painelistas, essa classe é considerada a “joia da coroa” no atual cenário econômico.
Real estate de nicho e agro: oportunidades selecionadas
No setor imobiliário, o real estate nichado chamou a atenção. “Dependendo do lugar que você opera, as oportunidades podem ser interessantes”, pontuou um dos palestrantes.
Já no agronegócio, o fundo AZQ11 foi citado como destaque. Com um retorno isento que pode chegar a 20% ao ano, ele se mostra atrativo no patamar de preços atual. Além disso, houve uma melhora significativa no setor, e a gestão ativa foi apontada como essencial para mitigar riscos.
Onde não investir: o valor intrínseco como regra
Giancarlo Gentiluomo, head de distribuição da AZ QUESTfez um alerta: “Não invista onde não haja valor intrínseco. Se você não consegue avaliar o real valor do negócio, o risco é elevado”. Adicionalmente, ele defendeu a delegação da gestão para empresas capacitadas, que estudam o mercado e aprendem com erros e acertos.
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