Biden assina 50 projetos de lei e torna Águia-de-Cabeça-Branca pássaro oficial dos EUA
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, assinou 50 projetos de lei importantes, incluindo a oficialização da águia-de-cabeça-branca como pássaro nacional do país.

Na última terça-feira, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, tomou uma série de decisões significativas, assinando 50 projetos de lei que impactam diretamente a política interna e os direitos dos cidadãos americanos. Entre as iniciativas, destaca-se a formalização da águia-de-cabeça-branca como a ave nacional dos Estados Unidos, além de uma medida histórica que impede os membros do Congresso de receberem aposentadorias caso sejam condenados por crimes. As assinaturas refletem uma agenda legislativa robusta, com ênfase em temas como justiça, segurança e responsabilidade social, enquanto Biden se prepara para concluir seu mandato.
Águia-de-Cabeça-Branca: pássaro oficial dos Estados Unidos
Um dos projetos mais simbólicos entre os assinados por Biden foi a oficialização da águia-de-cabeça-branca como pássaro nacional dos Estados Unidos. O novo estatuto visa reconhecer o majestoso animal, que já é um ícone de força e liberdade no país, como um símbolo da identidade nacional. A decisão, embora simbólica, tem um profundo valor cultural e histórico, pois a águia é um dos elementos mais representativos da nação americana, estando presente em selos, brasões e moedas desde os primórdios da República.
A águia-de-cabeça-branca foi escolhida por sua imponência e a conexão com o espírito de independência dos Estados Unidos. O animal se tornou um símbolo do país em 1782, quando foi incorporado ao Grande Selo dos Estados Unidos, e sua adoção oficial como ave nacional visa celebrar ainda mais essa ligação histórica.
Projetos de lei contra a corrupção e violência
Outra assinatura importante foi a de um projeto de lei que visa impedir que membros do Congresso recebam aposentadoria caso sejam condenados por crimes. A proposta vem como uma resposta a crescentes preocupações com a integridade do governo e busca restaurar a confiança da população nas instituições políticas. Este movimento se alinha a uma das principais bandeiras de Biden, que busca aumentar a transparência e a responsabilidade entre os servidores públicos.
Além disso, Biden também sancionou uma medida que estabelece o primeiro padrão federal anti-trote para combater a violência e as mortes em campus de universidades no país. O projeto visa proteger a integridade física e mental dos estudantes, criando uma resposta mais eficiente aos incidentes de bullying e violência, que têm gerado grandes preocupações nas instituições educacionais dos Estados Unidos.
Apoio às iniciativas de Paris Hilton no combate ao abuso em centros de tratamento
Entre as outras propostas sancionadas, destaca-se um projeto de lei apoiado pela ativista e herdeira Paris Hilton. O projeto visa garantir maior responsabilidade e fiscalização nos centros de tratamento e nas instalações que cuidam de jovens em situação de vulnerabilidade. Hilton, que tem sido uma defensora dos direitos das vítimas de abuso em instituições de tratamento, comemorou a assinatura do projeto, que representa um avanço significativo para a proteção dos adolescentes em situação de risco.
Essa medida se alinha com o esforço contínuo de Biden para abordar questões de bem-estar social e oferecer melhores condições de apoio a jovens que enfrentam dificuldades em centros de tratamento e reabilitação.
Vetos e desafios legislativos
No entanto, o dia também foi marcado por decisões polêmicas de Biden. O presidente vetou uma legislação que aumentaria o número de juízes nos tribunais federais, uma medida que gerou controvérsias em torno da expansão do poder judiciário. Além disso, Biden comutou as sentenças de 37 de 40 prisioneiros federais no corredor da morte, transformando suas penas em prisão perpétua sem possibilidade de liberdade condicional. Essas decisões representam uma tentativa de reverter algumas das políticas do governo anterior e de promover uma visão mais humana da justiça criminal.
Outro ponto que ganhou destaque foi o perdão total e incondicional concedido a seu filho, Hunter Biden, que estava sendo investigado por questões fiscais. A decisão gerou debate sobre as implicações políticas e jurídicas para o futuro da família Biden.