O Ministério de Portos e Aeroportos anunciou um investimento de R$ 400 milhões em obras de dragagem no Porto do Rio de Janeiro, com o objetivo de aumentar a competitividade e a capacidade operacional da infraestrutura portuária. 

Em conjunto com a PortosRio, o governo também firmou um acordo de cooperação técnica com a Organização das Nações Unidas para Educação, a Ciência e a Cultura  (Unesco), visando o desenvolvimento sustentável dos portos cariocas, alinhando as operações portuárias com a preservação ambiental e o bem-estar social.

Dessa forma, o projeto priorizará a adoção de práticas sustentáveis, incluindo melhorias na eficiência energética, gestão adequada de resíduos e preservação dos ecossistemas locais. 

Além disso, o acordo visa mitigar os impactos das mudanças climáticas, alinhando-se aos compromissos do Acordo de Paris, reforçando a responsabilidade ambiental nas operações portuárias.

Sobre os investimentos

O ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, anunciou que as obras de dragagem do Cais da Gamboa e do Canal de Barra Grande começarão em 30 de outubro, com investimentos de quase R$ 117 milhões. 

Também está prevista a dragagem de manutenção no Canal do Mangue, uma área crítica pela alta sedimentação, com um aporte de R$ 11,5 milhões. Essas iniciativas fazem parte do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), essenciais para manter e expandir a capacidade operacional do Porto do Rio de Janeiro.

Costa Filho também destacou a finalização da dragagem do Canal Principal, que está sendo preparada para permitir a chegada de navios de grande porte, com 366 metros de comprimento. Com um investimento de R$ 163 milhões, essa obra será concluída em novembro e vai promover o desenvolvimento econômico, tanto nacional quanto regional, ao mesmo tempo que aumenta a segurança da navegação.

O presidente da PortosRio, Francisco Martins, reforçou a importância desses investimentos para modernizar a infraestrutura portuária. “São medidas cruciais para melhorar a competitividade do Porto do Rio de Janeiro e apoiar o crescimento econômico do Brasil e da região”, afirmou Martins.