Brasil ocupa 3º lugar na América do Sul em índice de prontidão para Inteligência Artificial (IA), aponta FMI
Em um mundo cada vez mais impulsionado pela tecnologia, a Inteligência Artificial (IA) emerge como uma força transformadora em diversas esferas da sociedade. E no cenário sul-americano, o Brasil se destaca ocupando a terceira posição no índice de prontidão para IA, conforme revelado em um estudo recente realizado pelo Fundo Monetário Internacional (FMI). Posição do […]

Em um mundo cada vez mais impulsionado pela tecnologia, a Inteligência Artificial (IA) emerge como uma força transformadora em diversas esferas da sociedade. E no cenário sul-americano, o Brasil se destaca ocupando a terceira posição no índice de prontidão para IA, conforme revelado em um estudo recente realizado pelo Fundo Monetário Internacional (FMI).
Posição do Brasil no índice de prontidão para IA na América do Sul
No âmbito regional, o Brasil figura em uma sólida terceira posição, atrás apenas do Chile e do Uruguai. Com uma pontuação de 0,50, o país demonstra uma significativa disposição para adotar e integrar tecnologias de IA em seus diversos setores.
Comparando com seus pares sul-americanos, o Brasil se posiciona como um dos líderes regionais nesse aspecto. O Chile lidera o ranking com uma pontuação de 0,59, seguido pelo Uruguai com 0,55. Essa classificação reforça a crescente importância da preparação para a IA na região e a necessidade de políticas e investimentos direcionados para esse fim.
Comparação com líderes globais em prontidão para IA
No entanto, quando comparado aos líderes globais em prontidão para IA, o Brasil e outros países sul-americanos encontram-se em uma posição distante. Países como os nórdicos, os Estados Unidos, o Canadá e a China lideram esse cenário, com pontuações entre 0,75 e 0,77, demonstrando uma significativa vantagem em termos de preparação para a integração e adoção da IA em suas economias.
Essa disparidade ressalta a necessidade urgente de um maior investimento em infraestrutura digital, capital humano e políticas de mercado de trabalho inovadoras na América do Sul para acompanhar o ritmo acelerado das economias mais avançadas.
Impacto da IA na economia global
A ascensão da IA promete uma série de benefícios, incluindo o aumento da produtividade e o impulsionamento do crescimento econômico. No entanto, o FMI alerta para os desafios que essa transformação pode trazer, como a possível eliminação de empregos e o aumento da desigualdade de renda.
Com estudos indicando que até 33% dos empregos em economias avançadas estão em risco devido à IA, é crucial que os países estejam preparados para enfrentar essas mudanças e mitigar seus impactos negativos.
Recomendações do FMI para políticas econômicas
Diante desse cenário, o FMI oferece algumas recomendações-chave para os formuladores de políticas econômicas. Para as economias avançadas, a expansão das redes de segurança social, o investimento na formação de trabalhadores e a priorização da inovação e integração da IA são essenciais para garantir uma transição suave para uma economia impulsionada pela tecnologia.
Já para os mercados emergentes e as economias em desenvolvimento, a criação de uma base sólida, por meio do investimento em infraestruturas digitais e formação digital para os trabalhadores, é fundamental para garantir que esses países não fiquem para trás nessa revolução tecnológica.