A Telefônica (VIVT3), dona da Vivo, anunciou que seu Conselho de Administração aprovou um novo Plano de Incentivo via Unidades de Performance, com liquidação em caixa. 

Este plano será implementado em três ciclos: de 1º de janeiro de 2024 a 31 de dezembro de 2026, de 1º de janeiro de 2025 a 31 de dezembro de 2027, e de 1º de janeiro de 2026 a 31 de dezembro de 2028.

O principal objetivo do plano é incentivar a criação de valor para os acionistas e alcançar os objetivos estratégicos da empresa de maneira sustentável. Com isso, visa reter e melhorar o desempenho de diretores chave na Companhia e suas controladas, oferecendo um pacote competitivo alinhado com as melhores práticas de mercado.

Vale enfatizar que os participantes do plano receberão unidades representativas de uma ação ordinária da Companhia (VIVT3). Cada unidade concede o direito de receber o valor integral de uma ação, servindo como base para calcular o valor do incentivo a ser pago em dinheiro, desde que os objetivos estipulados sejam cumpridos conforme os termos do plano.

A empresa destacou que este plano não resultará em qualquer diluição para os acionistas, uma vez que a liquidação será realizada em caixa.

Resultados da Telefônica (VIVT3) no 1T24

A Telefônica divulgou um lucro líquido de R$ 896 milhões no primeiro trimestre de 2024 (1T24), de acordo com o balanço trimestral publicado.

Em comparação ao mesmo período do ano passado, o lucro da Telefônica apresentou um aumento de 7,3%. O lucro por ação (EPS) foi de R$ 0,54 no 1T24, em comparação com R$ 0,50 no 1T23.

A receita operacional líquida da Telefônica totalizou R$ 13,546 bilhões, representando um crescimento anual de 6,5%. 

O novo balanço da Telefônica também mostrou que a receita fixa teve um crescimento de 1,6% na comparação anual, com destaque para o aumento anual de 14,7% na receita de FTTH (fiber to the home).

Em relação ao Ebitda da companhia no 1T24, que representa o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização, foi somado R$ 5,277 bilhões, registrando um aumento de 6,8% em comparação ao primeiro trimestre de 2023.

Já a margem Ebitda teve um acréscimo de 0,1 ponto percentual (p.p.) na comparação anual, alcançando 39% ao final do primeiro trimestre deste ano.

A companhia atribui esse desempenho no 1T24 ao aumento da receita gerada a partir dos serviços móveis e ao controle rigoroso dos custos.