Vendas no varejo brasileiro mantêm tendência positiva em abril, apesar de expectativas não alcançadas
As vendas no varejo brasileiro continuam a mostrar um desempenho positivo, com um crescimento de 0,9% em abril, marcando o quarto mês consecutivo de aumento, de acordo com dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Esse resultado, embora represente uma alta significativa, ficou aquém das expectativas dos analistas, revelando nuances no cenário […]

As vendas no varejo brasileiro continuam a mostrar um desempenho positivo, com um crescimento de 0,9% em abril, marcando o quarto mês consecutivo de aumento, de acordo com dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Esse resultado, embora represente uma alta significativa, ficou aquém das expectativas dos analistas, revelando nuances no cenário econômico do país.
Entre as oito atividades pesquisadas, cinco registraram avanços significativos em abril. Setores como hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, além de equipamentos e material para escritório, informática e comunicação, foram os principais impulsionadores desse crescimento, com destaque para um aumento expressivo de 14,2%. Esses resultados indicam uma recuperação robusta em segmentos-chave do varejo.
Apesar do crescimento nas vendas, o resultado ficou aquém das expectativas dos analistas. O consenso previa um aumento de 1,3% na comparação mensal e de 3,35% na comparação anual, ressaltando a complexidade do cenário econômico e as variações nas projeções do mercado. Por outro lado, o comércio varejista ampliado, que engloba diversos setores, incluindo veículos, motos, partes e peças, material de construção e atacado de produtos alimentícios, bebidas e fumo, registrou uma queda de 1,0% nas vendas ajustadas sazonalmente. Essa dinâmica divergente destaca a heterogeneidade no desempenho do varejo brasileiro.
O gerente da pesquisa ressaltou alguns pontos-chave para entender os resultados obtidos. Destacou-se a recuperação do setor de equipamentos e material para escritório, informática e comunicação após uma queda anterior, bem como o retorno ao crescimento de setores como hipermercados, supermercados e móveis e eletrodomésticos. No entanto, atividades como livros, jornais, revistas e papelaria, e tecidos, vestuário e calçados, registraram resultados negativos em abril, demonstrando a complexidade do cenário varejista brasileiro.