Dasa (DASA3) considera negócios de hospitais com a Amil
A Dasa (DASA3) e a Amil estão avaliando a possibilidade de unir seus hospitais, que incluem marcas renomadas como Nove de Julho, Samaritano, PróCardíaco, Santa Paula, Leforte, entre outras, de acordo com informações do jornal Valor Econômico. A proposta partiu da Amil e está sendo analisada pela Dasa, embora as negociações ainda estejam em estágio […]

A Dasa (DASA3) e a Amil estão avaliando a possibilidade de unir seus hospitais, que incluem marcas renomadas como Nove de Julho, Samaritano, PróCardíaco, Santa Paula, Leforte, entre outras, de acordo com informações do jornal Valor Econômico.
A proposta partiu da Amil e está sendo analisada pela Dasa, embora as negociações ainda estejam em estágio inicial.
Em resposta, a Dasa divulgou uma nota esclarecendo a situação. Antes de abordar o assunto, a empresa confirmou que, como parte de um conjunto de iniciativas operacionais e estratégicas voltadas para reduzir a alavancagem, estabelecer uma posição financeira sólida e aumentar a capacidade de investimento, anunciou um Aumento de Capital com Restrição ao Direito de Preferência (AFAC) de R$1,5 bilhão, conforme comunicado no Fato Relevante de 15 de maio.
Segundo a Dasa, o critério para fixação do preço de emissão das ações ordinárias a serem emitidas no aumento de capital visa permitir que todos os acionistas possam tomar uma decisão informada sobre o exercício de seu direito de subscrição, com base nas informações sobre tais iniciativas, caso elas ocorram até o final de 2024.
As duas situações foram mencionadas na reportagem do Valor para ilustrar que a Dasa está passando por um processo de reestruturação com o aumento de capital e o critério de fixação do preço de emissão das ações ordinárias.
Além disso, a rede de saúde esclareceu que a eventual transação mencionada é um exemplo que se enquadra nas iniciativas operacionais e estratégicas, assim como outras. No entanto, a empresa ressaltou que não há garantia de que essa transação, ou qualquer outra, será concretizada.
Dasa (DASA3) teve prejuízo líquido de R$176 milhões no 1T24
A Dasa (DASA3) reportou um prejuízo líquido de R$176 milhões no primeiro trimestre de 2024, conforme divulgado no balanço apresentado no mês de maio. Esse resultado representa uma piora de R$8 milhões em relação ao prejuízo registrado no primeiro trimestre de 2023.
O lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (Ebitda) foi de R$639 milhões, apresentando um aumento de 4% em comparação ao 1T23. A margem Ebitda, entretanto, teve uma queda de 0,3 pontos percentuais, situando-se em 17,1%.
Já a receita líquida da empresa atingiu R$3,7 bilhões, um crescimento de 5% em relação ao mesmo período de 2023.
O resultado financeiro mostrou uma despesa líquida de R$485 milhões no 1T24, 9% menor que no mesmo período do ano anterior, devido à redução do custo médio da dívida e à queda da taxa de juros.
A dívida líquida da Dasa ficou em R$9,6 bilhões, após práticas de gestão de passivos visando um perfil de amortização mais longo e um custo mais baixo.
Segundo a empresa, a posição de caixa de R$2,1 bilhões é maior do que as dívidas a vencer em 2024, que somam R$1,5 bilhão.