A B3 (B3SA3) finalizou o processo de precificação (bookbuilding) de sua nova emissão de debêntures. Os títulos, com vencimento em cinco anos, terão uma remuneração de DI mais 0,62% ao ano, conforme comunicado enviado ao mercado na última quinta-feira (23).

O limite para essa emissão de R$4,5 bilhões era de uma taxa de até 0,70%.

Esta é a oitava emissão de debêntures da empresa responsável pela operação da Bolsa brasileira. Os títulos terão amortizações em maio de 2027, 2028 e 2029, que corresponde à data de vencimento.

Os recursos serão utilizados para a gestão dos passivos, incluindo o pré-pagamento da totalidade das debêntures da segunda série da quinta e sexta emissões da companhia.

B3 lança nova versão de cálculo para índice de dividendos com ETFs

A bolsa de valores do Brasil anunciou na última terça-feira (21) uma nova versão para o cálculo do Índice de Dividendos (IDIV B3). A nova metodologia, denominada IDIV B3 Price Return, considera a distribuição diária de dividendos das empresas, permitindo que os ETFs vinculados ao índice repassem esses pagamentos diretamente aos cotistas.

Anteriormente, o Índice de Dividendos IDIV B3 era calculado como um índice de retorno total, que incorporava tanto as variações de preços das ações quanto a distribuição de proventos. Com o novo método, as duas versões do índice — a versão Price Return e a de retorno total — estão agora disponíveis no site da B3.

“O investidor tem olhado para os dividendos como uma forma de obter uma renda passiva. Temos acompanhado essa tendência, disponibilizando ao mercado índices e produtos que permitem acompanhar o desempenho dessas aplicações”, afirmou Henio Scheidt, gerente de Índices da B3.

Essa mudança reflete a crescente demanda dos investidores por produtos que ofereçam rendimentos estáveis e a possibilidade de gerar uma renda passiva através de dividendos, um fator importante na estratégia de investimento de muitos participantes do mercado.